Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, 2009 – 162 min)
Direção: Quentin Tarantino.
Roteiro: Quentin Tarantino.
Elenco: Brad Pitt, Mélanie Laurent, Christoph Waltz, Eli Roth, Michael Fassbender, Diane Kruger, Daniel Brühl, Til Schweiger, Gedeon Burkhard, Jacky Ido, B.J. Novak, Omar Doom, August Diehl, Denis Menochet.
Gênero: Guerra, Drama.
Sinopse: Os Bastardos são um grupo de soldados de origem judaica na Segunda Guerra Mundial. O objetivo deles é matar nazistas, o que eles fazem com requintes de crueldade.
Desde 1992 com Cães de Aluguel, passando por Pulp Fiction até Kill Bill, Tarantino juntou tudo o que aprendeu em vida com sua paixão pelo cinema e criou um estilo próprio em seus filmes. Podería-se adicionar um novo gênero a eles, Tarantino. Em Bastardos Inglórios a impressão que eu tive é que ele pegou tudo o que de melhor fez em seus projetos anteriores e criou sua obra mais bem trabalhada, ou poderia dizer até sua obra prima – aliás, isto é dito ‘metaforicamente‘ na trama.

A trama traz uma história ficcional de segunda guerra que começa na França ocupada por nazistas. É lá que conhecemos o coronel nazista Hans Landa, interpretado magistralmente por Caetano Veloso Christoph Waltz, que simplesmente merece um prêmio a parte, um Oscar não cairia nada mal. Hans Lada vai até lá para caçar uns judeus e Shosanna (a lindíssima Mélaine Laurent) foge como única sobrevivente. Ela cria então uma nova indentidade como dona de cinema. Na Europa o tentente Aldo Raine, interpretado muito bem por Brad Pitt, deixa Hitler e os nazistas enlouquecidos com seu esquadrão conhecido como “Os Bastardos“. Em uma missão com uma atriz e agente dupla alemã eles tentam exterminar vários nazistas de uma só vez, e o plano deles acaba convergindo com os de Shosanna.
Logo na primeira cena, ou melhor, no primeiro capítulo do filme, vemos uma aula de diálogos e frases contundentes, muita ironia guardada para a hora certa. Tudo começa com muita calma, nunca de forma entendiante diga-se de passagem, até um sensacional desfecho. Assim caminhamos nos demais capítulos até o fim da história.

Em Bastardos Inglórios vemos todas as caracetrísticas e referências das obras de Tarantino, sejam os diálogos intensos, humor bem encaixado ou um pouco de violência. Para quem não conhece as obras dele pode até se remexer um pouco da cadeira com os escalpos dos nazistas ou ainda as porradas com taco de beiseball, mas lhes digo, esse para mim foi um dos filmes menos sanguinolentos e violentos dele que já assisti.
Trata-se de um filme simples mais inteligente, recheado de bons atores e belíssimas atuações. Os personagens são bastante caricatos e alguns como Aldo Raine bem carismáticos. Já o coronel Hans Landa, o caçador de judeus, se tornou para mim um dos vilões mais memoráveis do cinema, se Brad Pitt está muito bem e bastante divertido em seu papel, Waltz está em outro plano.

A trama um pouco longa (162 minutos) e a costumal, ainda que para mim ‘light’, violência tarantinesca pode fazer com que os menos aficcionados por cinema e por Tarantino não gostem muito do filme. Por essas e outras tem gente que considera Tarantino um maluco, um nerd cinéfilo que parece não ter amadurecido. Tomara mesmo que ele nunca amadureça, que continue arrancando escalpos e me proporcionando excelentes momentos de diversão nas salas de cinema.
Hans Landa = Caetano Veloso!!
ahahahah memorável.
Eu não achei isso tudo que você … achei o filme bom, mas longe de apoteótico. A cena final de Shoshana foi muito impactante e o vilão do filme excelente.
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Porra man, o cara não tem nada a ver com Caetano Veloso.
Não sei de onde vc tirou isso.
ahahahahahahaha
O filme é foda mesmo. Agora talvez seja um dos mais “fracos” dele, mas mesmo assim muito bom. Pelo menos é melhor do que “A prova de morte”.
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Dani, talvez eu tenha exagerado com o apoteótico, mas é que aquele final flamejante é demais hehehe.
Ramon, dos filmes dele realmente não é para mim o que eu gostei mais, ou o mais legal, ainda sim é um filme muito bem feito. Tarantino foi bem cuidadoso e Brad Pitt disse no fim do filme: ” Talvez esteja diante de minha obra prima”. Sim, porque não?
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Concordo com Ramon. Waltz não tem nada a ver com Caetano!! heheheh
Tarantino é um aspirante a gênio. Mais um filme desse nível e ele vira gênio.
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Muito bom!! Realmente o filme não é tão violento como esperava. Ah e adorei o caetano veloso, apesar de também não ter achado parecido hehehe
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Brad Pitt no seu melhor! Também adorei o filme. Cheguei mesmo a emocionar-me na parte em que passa o dvd com a Judia a falar, porque na verdade, aquele era o fim que o Hitler devia ter tido. Ele foi transformado num personagem nervosito e idiota ao longo do filme, e no final morreu de um modo insignificante, tanto que eu até me senti vingada. ahaha mesmo que nunca tenha sido afectada directamente pelo que ele fez, senti uma desforra pelo que fez aos outros.
(:
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Para mim o “primeiro capítulo” é o melhor de todo o filme, mesmo ele tendo cenas inesquecíveis como a que vc descreveu
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não gostei!
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Bixo, como se não bastasse ser raso nas críticas, tu ainda escreve errado?
Desiste, porra, esse site é horrível e tu só vê filme popular, que merda.
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Escrevi o que errado amigo? Quando tem algo errado eu corrijo assim que apontam.
Você como um belo escritor e com críticas tão profundas, aquelas que 95% das ´pessoas estão nem aí para elas, deveria ter seu próprio excelente blog 🙂
E bastaria ler o “about” que descobriria que proposta do blog é exatamente esta, críticas ‘amadoras’ por alguém que não entende de cinema tanto quando você gostaria, com comentários que as pessoas normais consigam entender.
Abração
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Essa crítica não me pareceu construtiva. Se não gostas, porque lês? porque cá vens?
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Inês, eu até conversei com ele por email e recebo e discuto as críticas da mesma forma que elogios ou sugestões.
Eu só não entendo porque eu preciso mudar a minha forma de escrever e fazer um blog com críticas profundas.
As opções são tão simples meu caro Jackmout:
– Não acesse e não leia, já deu seu recado
– Procure blogs com críticas à sua altura, essas aqui estão para quem tem interesse e gostam delas, e por incrível que pareça (ao menos para você), não são poucas pessoas.
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Hoje em dia, ao contrário de antigamente, existe liberdade expressão; o index também acabou, logo qualquer coisa pode ser publicada. As pessoas hoje, não só escolhem o que publicam como também têm o direito de escolher o que querem ler; livre arbítrio, isto é, cada qual, usando as suas próprias capacidades, tem o poder de escolher aquilo que deseja ou não ler. Deve ser uma espécie de direito de escolha ou selecção:D
Não gosta, não leia. vá em frente. Faça uma busca na internet. caramba, vivo tanto tempo a queixar-me que a internet tem coisas a mais. deve ter um site do género que andas à procura, não?
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Inês, é exatamente disto que estou falando, concordo totalmente contigo.
Abração.
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xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
o bicho tá pegando aqui!
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Adorei o filme, e logo que o vi reclamei horrores por não ter conseguido vê-lo no cinema. Algumas pessoas acham que Tarantino é um maluco ou sei lá, eu acho que elas não entendem o modo como ele vê as coisas. A indicação para o Oscar de melhor filme, ao meu ver, foi muito merecida. Infelizmente a academia é muito conservadora e eu duvido que mesmo com um excelente filme, Tarantino leve esse prêmio para casa um dia.
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Sinceramente eu não gostei do filme,alias, eu detestei… nunca gostei dos filmes do Quentin Tarantino, mas fui assitir para ver se era bom. ( não é pelo sangue, e muito menos pela pancadaria que eu não gostei, eu adoro isso o/, é que eu só achei o roteiro sem sentido mesmo, as histórias no meu ponto de vista ficaram sem nexo… e no final, eu fiquei de boca aberta de tanta merda ¬¬. Esse filme é puramente sarcástico e ironico, apenas isso, o final que todos queriam ver no Hitler.
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Bom Luana, se você não gosta do estilo de Tarantino era mesmo praticamente impossível você gostar de Bastardos, uma vez que é uma compilação de tudo que ele fez de “melhor”.
Para mim foi um filmação, irônico, divertido e contundente, mas entendo seu ponto de vista.
[]´s
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Sim é realmente impossível eu gostar dos filmes do Tarantino, mas sempre assisto para ver se me interesso pelos filmes dele, ou mesmo para criticar e reclamar depois.
Não vou negar que realmente dei risada nas partes do Brad Pitt falando em italiano, mas não faz meu estilo, como Kill Bill não fez, mas continuarei tentando, pois adoro filmes.
– desculpe pelo palavrão D:
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Está desculpada. Se você não gostar de Pulp Fiction ou Cães de Aluguel então vai ser difícil algum dia um trabalho de Tarantino lhe interessar.
Só quando ele mudar de estilo e nos surpreender, quem sabe?
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Não gostei não D:
Sim quem sabe, tudo é possível
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Garotão Márcio mello, aiiii, que nome, por trás deste óculos deve existir uma masculinidade insuperável – gostei da sua narrativa do filme, mostraste cultura suficiente para ser um crítico de âmbito internacional – mas a sua desenvoltura em dar as respostas é que mais me comoveu ou comeu, óh, desculpa-me estou tremendo, você deve ser minha colega, pode sair do armário, pois até o Rick já se declarou, vamos vá em frente, se precisar de ajudazinha é só me chamar – um beijo na chuchuca – Silvia Ravel
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Ainda bem que você falou de “Marcio Mello” e não de mim, tava realmente preocupado.
E eu respondo e escrevo do jeito que eu quiser aqui, afinal é o MEU blog 🙂
Você também pode comentar do jeito que você quiser, mas só vai ao ar o que eu tiver afim de expor. Portanto, boa sorte com sua vida infeliz.
Aquele abraço
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Opa, o filme é muito legal, gosto e acompanho Tarantino, e digo uma coisa, não podemos comparar os trabalhos deles, pois sempre faz algo novo, de maneira unica, o que é muito bom, pois cada filme podemos ver uma nova fase dele. Tipo o prazer de ler o roteiro/livro de bastardos inglorios antes de ver o filme, e o prazer foi igual. o filme é genial, com um ritmo certo, e as atuações bem dirigidas.
parabens pelo texto, e vc foi na medida certa tb,parabens!!!
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Obrigado Evandro!
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uma verdadeira obra prima de quentin tarantino,que sempre nos surpriende com seus filmes fortes e sanguinários tipo:(kill bill e o albergue) nota 10
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