A Mulher do Meu Amigo (2008 – 86 min)
Direção: Claudio Torres.
Roteiro: Claudio Torres.
Elenco: Mariana Ximenes, Marcos Palmeira, Otávio Miller, Maria Luisa Mendonça, Antônio Fagundes.
Gênero: Comédia.
Sinopse: Thales (Marcos Palmeira) é um bem sucedido homem de negócios, mas está em crise com sua profissão. Casado com a rica e mimada Renata (Mariana Ximenes), ele trabalha com seu sogro, o poderoso e amoral empresário Augusto (Antônio Fagundes). Um dia, durante suas férias na casa dos amigos Rui (Otávio Müller) e Pamela (Maria Luísa Mendonça), Thales decide que vai parar de trabalhar. Esta inusitada decisão afeta a vida de todos à sua volta.
Existe um lugar seguro em que a maioria das produções nacionais se ancoram, e é para lá, bem na parte final de “A Mulher do Meu Amigo“, que o diretor e roteirista Claudio Torres corre. Temeroso em entregar ao público nacional, acostumado em pagar para ver qualquer coisa com atores globais independentemente de sua qualidade, uma obra divertida e escrachada, ele ferra tudo com um final desnecessário e ruim.

O filme foi lançado ano passado, entretanto, devido ao Projeta Brasil Cinemark conferi, sem muita vontade à princípio, por falta de opção mesmo. Os filmes bons nacionais ou já tinha visto ou então estavam com sessão lotada. E confesso, que dei boas risadas e até me surpreendi. Só que parece que existe uma entidade ou uma lei para a maioria dos filmes nacionais, que proibe de se fazer bons filmes. Alguém deve ter dito para Claudio Torres : “Maneira aí rapaz, que negócio de filme escrachado e divertido é esse, dá uma piorada“.
A trama fala sobre adultério como o próprio título do filme e os trailers mostravam, só que um pouco mais entrelaçado, já que se torna quase uma troca de casais. O elenco traz a frente Mariana Ximenes, safada e sapeca ao extremo, Otávio Miller, divertido como sempre, Maria Luisa Mendonça, bem também em seu papel e Marcos Palmeira, que parece ser o único a destoar das boas atuações.

O grande problema, e que não me surpreende tanto em filmes nacionais deste tipo, é chegar no desfecho e ter que engolir uma situação totalmente desnecessária com direito a liçãozinha de moral, que não tem nada a ver com tudo o que foi construído até ali. Será que é tão difícil fazer uma comédia apenas legal e divertida? Ri bastante e em alguns momentos achei o filme bem acima da média, mas como minha avaliação tem que ser no todo digo, com um pouco de pesar, que trata-se apenas de mais um exemplo de obra nacional que deixa a desejar, infelizmente.
Já tem um tempo que assisti, também ri muito, apesar de o final ser meio nada a ver com o resto do filme.
“será que é tão difícil fazer uma comédia apenas legal e diveRtida” –> hoje eu to chata hein! hehehe
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Tá chata nada, me corrija mesmo. Pior é ficar com erro no post.
Já atualizei, e é sempre erro por causa da minha pressa em fazer o post. To tentando manter as atualizações diárias mas com pouco tempo complica.
[]´s
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