Código de Conduta (Law Abiding Citizen, 2009 108 min)
Direção: F. Gary Gray
Roteiro: Kurt Wimmer
Elenco: Jamie Foxx, Gerard Butler, Colm Meaney, Bruce McGil, Leslie Bibb, Michael Irby
Gênero: Ação, Suspense.
Sinopse: Clyde é um pai de família que testemunha sua esposa e filha serem assassinadas. Um dos culpados ganha liberdade graças a um acordo feito com o ambicioso promotor Nick. Anos depois o assassino é encontrado morto e Clyde é preso mesmo sem provas contra ele. Seu unico objetivo, é denunciar o corrupto sistema judicial nem que para isso tenha que matar um a um, todos os envolvidos.
Gosto de filmes que envolvem ação, política e disputas judiciais, e foi por isso que fui conferir “Código de Conduta (Law Abiding Citizen)“. E aqui temos mais um exemplo de obras que, com o passar do tempo, não irão deixar nenhuma marca simplesmente pela falta de coragem (ou talvez qualidade de roteiro e direção) em terminar da mesma forma que começou, levantando um debate franco e aberto sobre o ineficaz sistema de segurança e justiça que diz nos proteger (a trama é nos Estados Unidos mas vale para qualquer lugar do mundo).
Clyde (Gerard Butler, A Verdade Nua e Crua) testemunha sua esposa e filha serem assassinadas por dois bandidos. Um dos culpados acaba pegando uma branda pena, de apenas 5 anos, após um acordo feito por um promotor público chamado Nick (Jamie Foxx, Dreamgirls). Clyde, logicamente, fica injuriado e após 10 anos arma uma vingança contra todos que ‘participaram’ (direta ou indiretamente) desta injustiça.

Não estamos falando de um filme lá muito original, já que diversas passagens lembram filmes como “Seven – Os 7 Pecados Capitais” ou “Um Crime de Mestre“. Temos ainda cenas dignas de “Jogos Mortais“. Mas ao contrário do que possa parecer, ficaram bem interessantes e muito legais, principalmente o primeiro sujeito a ser vingado nas mãos de Clyde. No final, para os amantes de Prison Break, uma lembrança vem à tona também.
Ao invés de seguir o debate inicial, justiça e segurança pública x vingança com as prórpias mãos, o diretor e o roteirista prefiriram arrumar uma saída mais fácil e pouco verossímil. O que começa como um filme reflexivo e que dosa bem suspense e ação, misturando mocinhos e bandidos, termina da mesma forma de qualquer filme de ação hollywoodiano, com pirotecnias. Não me surpreenderia nem um pouco se no fim caísse uma bomba atômica e matasse todo mundo.
Lamentavelmente “Código de Conduta” merecia cair na mão de pessoas mais preparadas, que tivessem coragem de terminar tudo como começou e não com saídas fáceis, parece que ficaram ‘em cima do muro’ na hora de responder tudo. Como filme de ação e suspense é muito bom, mas no geral achei apenas regular, afinal, não adianta começar bem e terminar de ‘qualquer jeito’ explodindo coisas, não é assim que se faz um bom filme.
É uma pena mesmo, afinal a premissa é muito boa ao colocar o protagonista no “campo cinza”, sem ser nem totalmente bom nem mau. Ele na verdade faz o que muita gente gostaria de ver, os bandidos sendo punidos e os advogados que os colocam nas ruas sendo responsabilizados.
Fico triste com a escolha de não ser um filme polêmico (decisão comum em Hollywood), mas acho que verei mesmo assim.
Abraços
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To tentando escapar desse, mas a patroa tá querendo ver.
ehehehehehe
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O filme começa muito bem e apesar das cenas lembrarem outros filmes o que lenha com tudo é o final.
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Páraaaaaa… se vc não gostou desse filme vai gostar de qual?até aceitaria se você desse 4 controles,mas falar que o filme fraco?Gerard Butler arregaçou no filme!Mas depois que você não curtiu “Taken”… e achou “Awake” fraco vou falar o que?gosto realmente não se discute.A Dani é muito mais coerente que você nas criticas.Gosto muito do site pois nele acho vários filmes, mas suas criticas são furadas!
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E suas opiniões são “ótimas” e muito bem embasadas.
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Achei um filme muito divertido, e a idéia inicial é boa, o que pude tirar de lição no final é que a justiça só se faz qdo se tem ética, ou seja, não se deve premiar marginais por uma simples condenação, mas pela efetiva reparação do dano, caso que não ocorre, pois a mãe e a menininha empacotaram e nada as trará de volta, daí a grande sacada de que “quando um homem não tem nada a perder, ele é capaz de tudo!”. É divertido, e apesar de não trazer solução, leva a reflexão sim!
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É isso aí Nilson
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não gostei!
muito fraco!
esperava mais do filme!
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o filme é ótimo, porem eu não gostei muito do final.
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Nos 30 primeiros minutos já percibia que o filme seria uma porcaria. Péssimo!!!
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