Depois da pequena ‘pausa’ devido ao feriado de 4 julho (dia da independência) nos EUA, voltamos ao quarto episódio desta terceira temporada de True Blood. Com uma duração um pouquinho maior (quase 1 hora) ainda que este episódio não tenha sido ruim, confesso que True Blood em minha opinião ainda não deslanchou nesta temporada. Para mim o maior problema é que com tantas tramas ocorrendo em paralelo, acaba que algumas se tornam desinteressantes e com pouca importância.

Para o lado masculino as coisas esquentaram um pouco, principalmente depois do sonho de Eric com Sookie partindo pra cima dele de lingerie. Ruim para ele que foi um sonho, bom para nós homens que pudemos suspirar mais uma vez com a telepata. Não esquecendo também da ex de Alcide Debbie, que literalmente deu um show a parte no bar dos lobinhos.

No rumo das histórias ‘mais importantes’ vemos Sookie seguindo com seu ‘guarda-costas’ Alcide em busca de encontrar Bill Compton. Mesmo levando um fora via telefone dele, ela não desiste por sentir que algo está errado. Enquanto ela segue nessa louca busca, se vestindo de ‘malvada’ com direito a roupinha de couro colada e até peruca preta, Bill parece ter mesmo algum plano em mente, nem que seja só para proteger a sua amada. Ou será mesmo que ele resolveu entrar no mundo da selvageria?

Lorena, a criadora de Bill, parece mesmo não se importar com o tratamento sadomasoquista vampiro plus que vem recebendo. Ela continua totalmente convicta de que vai conquistar o rapaz, que segue agradando muito o seu novo patrão.

A visita, se é que podemos chamar aquela intervenção nada amistosa do magistrado ao Fangtasia de visita, trouxe enormes problemas a Eric, que teve que se virar com uma desculpa esfarrapada acusando Bill Compton para se livrar. Com dois dias para mostrar resultados como será que ele vai se safar dessa já que comercializar “V” é uma heresia tão grande quando insurgir contra sua rainha, a fonte de todos os problemas?

Fora deste contexto podemos ver que o ‘vampiro de Tara’ (na verdade Tara que se tornou objeto dele) começa a dar as caras e se mostra um sujeito bastante assustador. Só não fiquei apreensivo ou me importei muito pois não gosto nem um pouco desta personagem.

Em Bon Temps os problemas lá apresentados são “nada” comparados a toda confusão entre lobisomens, vampiros, magistrados e a venda de ‘V’. Andy, o novo Xerife local, enfrenta o seu primeiro problema com Jason exigindo a sua entrada para a polícia.

Jéssica encontra um velho conhecido e enquanto o hipnotiza para fazê-lo esquecer que a viu, consegue gerar mais ciúmes no pobre Hoyt, que só faz sofrer. Enquanto isso Sam continua tentando resolver os problemas com sua família, que até aqui foi só encrenca pra cima dele. Mesmo que não seja nada muito empolgante, ao menos está andando a história.

Como eu disse no início, não foi um episódio ruim, mais ainda falta um ‘algo mais’ para esta terceira temporada de True Blood se tornar épica como as duas anteriores. Talvez quando as histórias começarem a convergir (e espero que isto aconteça em algum momento) as coisas melhorem, quer dizer, piorem, para que assim a gente veja bastante ação.

E para quem ficou curioso, o nome do episódio faz referência a uma canção homônima de Damien Rice. Quem conhece a letra desta música pode perceber que ela faz bastante sentido com tudo o que foi apresentado.

Próximo Episódio

O próximo episódio, o quinto desta terceira temporada de True Blood, se chamará “Trouble” e será exibido no dia 18/07 lá fora (e para todos que acompanham religiosamente pela internet).