Não foi tudo aquilo que se esperava em termos de ação e “altas confusões do barulho”, principalmente após aquele desfecho insano do episódio anterior, mesmo assim, acredito que “I Smell a Rat”, o 10º episódio desta 3º temporada de True Blood, nos trouxe importantes revelações e respostas e cumpriu o seu objeto, deixar o caminho aberto para um belo desfecho de temporada.
I Smell a Rat (Episódio 10, Temporada 3)
Dentre os vários segredos revelados, finalmente foi descoberto (para os que conseguiram fugir dos spoilers) o que na verdade é Sookie. Uma fada, um ser com um sangue irresistível para os vampiros e que, Sophie Anne acreditava dar poderes para que eles pudessem andar a luz do sol (que Bill rapidamente retrucou informando que o efeito é um tanto quanto efêmero).
E o peso na consciência que Jason Stakehouse vinha carregando consigo, sobre ter matado Eggs, finalmente foi liberado. Desabafar com Sookie foi difícil mas não foi o maior dos problemas, pior mesmo foi contar a Tara. Sua reação, como era de esperar, não foi das mais receptivas. A culpa é um peso difícil de carregar, mas o ato em si (matar Eggs), não foi errado devido as circunstâncias. E se Jason achou que as emoções iriam parar por aí, ele ainda descobriu que está amando uma pantera, literalmente. Claro, alguns mais velhos irão lembrar daquela novela da Globo coisa e tal, deixa isso pra lá.
Sam Merlotte, seu passado lhe condena! Que grande personagem se tornou o até pouco tempo pacato Sam. Descobriu-se que aquele seu acesso de fúria ao esmurrar o pai de Crystal tinha raízes num passado atrapalhado e controverso seu. Como será agora que ele vai lidar com tudo isso e conseguir mudar seu irmão, que teve até a quem puxar afinal de contas?
Lafayette e Jesus seguem se dando bem para o terror dos homofóbicos. A cena dos dois viajando não gostei, apesar de ter tido um visual muito bem trabalhado e diferenciado do que estávamos acostumados a assistir.
Deixei para o final os comentários a respeito de Eric, que agora mostra ser o principal personagem desta temporada. Deixa Bill e Sookie curtindo seu momento crepúsculo e vamos falar de vingança. Suas chances contra um vampiro milenar eram ínfimas, mas estão cada vez maiores depois de Russell ter pirado o cabeção de vez.
Aliás, a grande surpresa entre os novos personagens é inegavelmente o rei do Mississipi. Todo esse acesso de raiva e loucura após a morte de seu amado Talbot com toda certeza deverá decretar o seu fim.
Apesar de nos trazer muitas informações importantíssimas, foi um episódio que no final das contas faltou aquela “pegada” True Blood. Foi muito morno, mas entendo que se trata de um caminho necessário a se percorrer até chegarmos a um final de temporada arrebetador, pelo menos é isso que espero.
Próximo Episódio
No dia 29 de agosto lá fora vai ao ar “Fresh Blood” (sangue fresco), o 11º episódio desta 3º temporada de True Blood. As revelações já estão na mesa, agora sim deveremos ter espaço para toda aquela esquisitice insana que nos faz amar esta série.
Fora a trama principal, Russell e o mistério da Crystal, True Blood tá uma grande merda!
A Tara voltou a ser chata, ainda com essa história do Eggs. O Irmão do Sam é um mala e prefiro muito mais a Jessica com o Hoyt do que com ele.
Todas as cenas do Lafayette são insignificantes. Na verdade, nem parece que é ele mais. Toda a personalidade dele foi embora depois que esse Jesus apareceu.
Isso tudo fora Jason, completamente apagado nessa temporada.
Nem sei mais se um bom final salva essa temporada…
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E ainda mais esse final “altas aventuras” de Sookie, que não consegue ficar com o rabo em casa um minuto, sem caçar confusão.
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Doug, eu particularmente estou gostando, existem arcos ruins na história desta terceira temporada e alguns personagens que decresceram, mas muita coisa boa apareceu.
Priss, essa garota do barulho não consegue segurar o rabo em casa. Criaturas sobrenaturais sinistras vão atrás desta garota numa aventura eletrizante. 😀
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