Existe um certo prazer em assistir filmes catástrofe, poucos negam isso. Quando ele é baseado em fatos reais, como aqui em “Incontrolável (Unstoppable)”, este interesse ‘mórbido’ só aumenta. O mais novo trabalho do grande ‘mestre’ do gênero ação Tony Scott renova mais uma vez a parceria de longas datas com Denzel Washington e traz de quebra alguns rostos conhecidos no elenco.
Na história um trem está a toda velocidade, sem ninguém a bordo, seguindo os trilhos com destino certo de um grande desastre. Cheio de vagões com combustível e indo de encontro até a cidade de Stanton, Pensylvania (sim, onde fica o escritório da série “The Office”) cabe a um grupo de pessoas tentar parar o trem antes que algo pior aconteça.
Aí entram as figuras do maquinista que já trabalha há 28 anos na companhia Denzel Washington (O Livro de Eli) o ‘novato’ Chris Pine (Star Trek, Vírus) que fazem os papéis de heróis e nos escritórios da companhia temos a Rosario Dawson (Sete Vidas) e o chefe da companhia Kevin Dunn fazendo uma espécie de vilão. O elenco trabalha direitinho e alguns personagens convencem bastante.
Filmes baseados em histórias reais não fogem muito da tática de fantasiar um pouco em cima dos fatos verdadeiros, afinal, se fosse igual aos acontecimentos poderia-se simplesmente fazer um documentário. Entram aí as velhas ideias de envolver alguns problemas familiares dos protagonistas no meio de toda a correria em um trem a 112 km/h.
Assim que “Incontrolável” terminou eu já estava esperando começar a tocar a musiquinha tema de “Malhação”, tamanha a sensação que ficou de estar sentado no sofá de casa vendo uma dessas produções ‘batidas’ da sessão da tarde. Um filme apenas regular daqueles que não fazem mal a ninguém: não vai lhe ofender assisti-lo (é capaz até que você se divirta), e também não lhe fará falta alguma deixar de conferir nos cinemas, você pode morrer sem o assistir, confie em mim.
Incontrolável (Unstoppable – Ação: 2010, 98 min)
Dirigido por Tony Scott com roteiro de Mark Bomback. Estrelando: Denzel Washington, Chris Pine, Rosario Dawson, Ethan Suplee, Kevin Dunn, Jessy Schram, Kevin Corrigan e Lew Temple.
Marcio, quero aproveitar um espaçinho aqui no seu último post pra agradecer à você pelo seu Blog. Nessa última semana que o descobri, acessei ele todos os dias e todas as noites, fiquei encantado com o seu trabalho e com seu humor e bom senso pra críticas. Eu estou começando agora minha paixão por filmes, e já estou “cinemalescamente” viciado. Seu Blog é um prato cheio para quem quer NÂO quer perder tempo assistindo porcarias. Já consegui uns 30 filmes indicados por você, os de nota 4/5 e 5/5… E realmente, são ótimos filmes. Brigado cara, parabéns pelo Blog, e continue sempre assim.
Do seu fã: Juninho
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Valeu pelo elogio meu caro, agradeço o carinho.
Abração 🙂
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hehe, tá, a gente pode morrer sem assistir, mas fica tenso, não? Achei que instigante aquela correria, por mais exageros que tenha.
bjs
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Sinceramente, teve uma cena mais animadinha o resto eu passei bocejando, vi nada demais no filme hehehe
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No Rotten Tomatoes tava dizendo que era bom, mas eu não me empolguei com o trailer não. Vou deixar passar.
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Deixe passar, tem o Rotten e outros sites especializados tecendo elogios, talvez por ser Tony Scott. Achei mais do mesmo e não vi nada de espetacular no filme.
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eu assisrir esse filme porque ele estava concorrendo ao oscar de melhor efeitos especiais…..efeitos que foram imperceptiveis no filme…não merecia ser indicado!!!
mais o filme dá pra assistir!!!
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Marcio sempre dou risada com seus comentários finais são tão sutis e ironicos, muito bons !
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Uma açãozinha sem violência, morte ou crime organizado, do jeito que eu gosto. Deu pra rir um pouco sim; achei que fosse ficar de maresia ou até dormir, mas trouxe aquela tensão boa. Gostei do filme.
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Poxa Tici, como eu disse, você pode até se divertir com este filme que, de fato, não é ruim. Para mim um típico filme de tv, daqueles pra você ver durante o almoço e que pode ir sem problemas no banheiro escovar os dentes e depois lavar os pratos que não estará perdendo nada de interessante.
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