Críticos de cinema X Blogs X Egos

Estava pensando se realmente vale a pena escrever este post. Pode me causar transtornos, comentários acalorados e até mesmo sem noção, mas acho que a discussão vale o risco. Antes de mais nada, quero dizer que a opinião expressa no texto é MINHA e falarei apenas do MEU modo de escrever sobre cinema e não de outros sites ou profissionais.

A internet trouxe algo maravilhoso para todos nós: liberdade de expressão. Por meio dela podemos nos expressar, dar opiniões, elogiar ou criticar algo, defender ou ofender a quem quer que seja. O problema é que junto com essa liberdade, a responsabilidade sobre o que se diz ou mostra é constantemente esquecida, principalmente quando o anonimato protege. Isso me preocupa mais do que eu gostaria, os direitos muito divulgados mas os deveres pouco conhecidos. Hoje é muito fácil ser especialista em tudo, disseminar a informação nunca foi tão rápido. Especialista em moda, em mídias sociais, em relacionamentos, em cinema… muitos blogs pipocam oferecendo informação sobre temas variados onde os autores se intitulam especialistas/ mestres/ consultores.

Após assistir ao debate(?) ao vivo no Ustream entre Pablo Villaça e Maurício Saldanha na ultima quinta-feira (17/02) sobre quem são os críticos de cinema e como devem proceder, me fez acreditar que este post era necessário. Resolvi trazer este assunto para minha esfera pessoal. Sou formada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas. Ainda hoje, algumas pessoas acreditam que Relações Públicas fica em porta de festas, distribuem panfletos na rua ou arrumam mesa de palestras. Isso me deixa muito chateada até porque estudei muito (e ainda estudo) para exercer a profissão que escolhi e muitas pessoas não acham que é necessário. É tao fácil alguém dizer que está fazendo um trabalho de Relações Públicas… e isso me incomda. Não estou me restringindo ao aspecto acadêmico que eu acho importantíssimo mas epreciso entender e saber conviver com pessoas que não fizeram faculdade de RP e rabalham na profissão (de verdade) a muitos anos e tem uma bagagem prática muito grande além de estar sempre estudando para melhorar, eu gostando ou não disso. Em muitas áreas profissionais existem casos assim. O que me revolta é ver alguém se intitular Relações Públicas, trabalhar em algo que não tem a ver com a profissão e muito menos ter bagagem acadêmica.

Movendo isso para a questão do cinema, tento fazer este paralelo com os críticos profissionais. Aos que não sabem, sim, existe uma profissão de crítico profissional. Desta forma, acho importante salientar para vocês que eu não sou um crítico de cinema. Eu adoro filmes, cinema é uma paixão, mas em relação as questões técnicas eu deixo a desejar. Posso me considerar uma cinéfila, entendo muito sobre filmes de terror, assisto várias vezes a um filme (não necessariamente um filme que eu goste) mas tenho gana de pegar os detalhes, a iluminação, a maquiagem, trejeito dos atores, detalhes da direção… quando gosto de um filme, eu acompanho desde a primeira nota de produção, pegando informações e me sentindo parte do projeto. Por conta disso posso dizer seguramente que sou experiente em relação a temática de terror. Provavelmente conheço mais sobre este universo do que a maioria absoluta dos que vão ao cinema ver esses filmes, posso oferecer uma informação baseada na minha experiência e claro, no meu gosto pessoal, mas não posso de forma alguma dizer a vocês que ofereço uma crítica profissional.

Apesar de não me considerar uma crítica de cinema, não acho que sou irrelevante. Neste espaço eu estabeleço uma conexão com vocês, dou uma informação baseada em minha experiência e gosto pessoal pelos filmes de terror e recebo de vocês um feedback maravilhoso. As opiniões aqui postadas, uma boa parte contestando a minha, é o que faz dessa experiência tão rica porque mesmo não sendo profissional, todos nós temos um pouco de crítico da mesma forma que todo mundo é um pouco técnico de futebol. Cinema é isso. Ao menos o bom cinema. Discutir, debater, sentir vontade de compartilhar uma emoção após ver um filme é o que nos faz apaixonados por isso. Vou ressaltar mais uma vez que não sou nem pretendo me tornar uma crítica de cinema, sou apenas uma apaixonada, considerada estranha por muitas pessoas, que não entendem minha aproximação com filmes de zumbis, psicopatas, fantasmas e exorcismos. Espero que isso não afaste vocês deste espaço, mas caso queiram uma discussão saudável, podem puxar a cadeira e ficar a vontade.

.

*Não conheço pessoalmente Mau Saldanha ou Pablo Villaça. Sou uma fã do Cabine Celular da mesma forma que sou leitora do Cinema em Cena.

** Quem perdeu o debate (fight) confere aqui: http://www.ustream.tv/recorded/12760179

20 comentários sobre “Críticos de cinema X Blogs X Egos

  1. Todos estão supervalorizando o ocorrido.
    A crítica profissional é uma coisa, o texto/resenha feita por um cinéfilo é outra.
    Não há melhor nem pior pois ambos produzem a discussão, apesar de o fazerem em domínios diferentes.

    Existem amadores que escrevem no nível de crítico profissional e vive-versa. Saldanha é um cara que claramente nunca fez crítica. Eu nem sabia que ele se apresentava como crítico pois não cria em tamanha cara de pau. É como um segurança de porta de um nightclub se apresentar como relações públicas. IMHO, os teus textos e todos os do porraman são mais embasados que as coisas que ele fala.

    O único problema do Villaça foi a forma rude como comentou (da qual ele se desculpou). Eu acho ele um cara foda. Tem um currículo da porra, um enorme conhecimento, escreve muito (o faz melhor até em inglês do que muito americano), e tem uma enorme capacidade de argumentação. Pronto. Pode me chamar de fanboy agora. Claro que ele não é muito humilde e tem um mesmo um ego enorme. A questão é: são essas coisas realmente defeitos ?

    Resumindo, continue escrevendo e esquece essa coisa toda.

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    1. Marcelo,
      Não acho que estão supervalorizando (só no dia que não se falava em outra coisa). Acho que a discussão é válida principalmente porque hoje existe especialista em tudo na internet.
      Mas uma coisa muito bacana que temos aqui é essa aproximação, sem frescuras de celebridades virtuais ou escritor/ leitor. É quase um bate-papo. Gosto muito mais desse tipo de experiência =)

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  2. Ótimo texto Dani. Realmente, hoje em dia está difícil ter um blog. Ter uma profissão acadêmica e tudo mais. Por exemplo, se não me engano, o curso de jornalismo agora nem precisa mais ter diploma para exercer a profissão. Ou seja, um descaso enorme para aquele profissional que se preparou anos e claro, com aqueles que pensam em cursar tal profissão.

    Agora o negócio de “ser crítico”; já notou quandos blogues existem? Agora, já notou quantos blogues de cinema existem? Hoje em dia, a pessoa não escrevem para leitores e sim, para outros blogueiros. A “bloguesfera” virou isso: uma rede particular. Interessante destacar que até rodinhas existem entre o meio.

    Enfim, não estou aqui criticando quem tem blog; quem escreve um blog… Ma, acho horrível quando uma pessoa entra no meu blog e diz que não escrevo bem ou que, meu texto está péssimo e etc. Escrevo um blog, porque gosto e porque me sinto a vontade. Não sou crítico. Não sou escritor, mas acredito que nada impessa de ser blogueiro 🙂

    Ok,exagerei no tamanho do comentário, rs Mas deu pra entender o que quis dizer, né?

    Mais uma vez, excelente texto!

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    1. A internet virou um papel em branco onde todos escrevem o que querem Alan. Mas uma coisa é certa, é preciso arcar com a responsabilidade daquilo que se faz. Se você faz isso não tem porque se preocupar com nada…
      Continue escrevendo, do seu jeito, tentando melhorar.. porque todos nós precisamos melhorar. As outras coisas são consquências.

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  3. Dani,

    Não apenas vc mas meio de seguidores amigos meus no twitter, deve ter acompanhado a minha indignação com relação ao Pablo Villaça e a sua autopromoção seja de sua pessoa ou do curso qual ele oferece.

    A minha revolta foi clara, não tolero e nem admito que nenhuma pessoa inferiorize a outra (salvo se essa merecer uma reclamação plausível) mas mesmo assim, não é admissível tal comportamento e isso que o Villaça fez.

    Sua postura arrogante apenas comprovam o tipo dele e igualmente a vc, gosto do cabine celular assim como admiro o cinema em cena.

    Acredito e louvo a liberdade de expressão que a internet nos possibilita, nos transformando naquilo que desejamos ser quando n temos condições para tal. Na internet posso ser um herói, um excelente jogador ou até mesmo uma grande pessoa que compartilha informações importantes para todos que assim necessitem.

    Com isso, acredito que n preciso da autorização e aprovação de ninguém para exercer aquilo que eu goste.

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    1. Angelo,

      Concordo com você. Não vi a discussão inicial e só soube do babado todo via ustream. Pablo foi muito infeliz e aquela história do câncer para o cinema foi o fim. Ele se retratou depois… acho que percebeu que passou de todos os limites.
      Acho que todos nós precisamos ter responsabilidade sobre o que fazemos. Seja escrevendo sobre cinema, moda, antiguidade, história… principalmente porque na internet, ou por trás do anonimato, todo mundo pode ser o que quiser – mesmo que seja algo negativo. (Veja quantos trolls existem?)
      Apesar de ser uma leitora do Pablo e quase nunca concordar com ele, entendo a propriedade que ele tem sobre o assunto.
      Já o Mauricio, bem… adoro o cabine celular. Isso é caminho sem volta… principalmente do jeito dele.

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  4. Também acho que as pessoas estão supervalorizando o ocorrido, mas acho válida a discussão que isso causou.

    Certa vez, quando o Marcelo Camelo (Los Hermanos) foi questionado sobre o que ele achava de pessoas ‘marginalizadas’ sendo autores de livros de sucesso, ele respondeu: – que bom seria se todo brasileiro, um povo deficiente em educação e leitura, se mobilizasse em contar a sua história através de um livro. Na época, era o lançamento do livro da Bruna Surfistinha (e vejam só! vai virar filme).*

    Essa discussão tem a ver com a palavrinha que foi colocada no título: EGO. Ego de autores, críticos, jornalistas, profissionais de MKT, enfim, esse mal está presente em TODA E QUALQUER PROFISSÃO. É claro que o Pablo é mais ‘capacitado’ para falar tecnicamente de cinema do que a maioria de nós (“críticos” não profissionais), mas isso não o dá o direito de menosprezar de maneira grosseira a opinião de quem não ESTUDOU CINEMA como fez com o Maurício. Os dois são amantes de cinema, são adultos (apesar do fight), mas a experiência do Pablo sem humildade não conquista o público (pelo menos o grande público, não)

    Aqui está a diferença entre os textos dos ‘cri-críticos’ e as dos blogs menores. O cinema precisa ser desmistificado para atrair o grande público, se não vira aquilo que o Alan comentou anteriormente: “uma rede particular”. Acho importante o leitor buscar a opinião de um amante do gênero (blogueiro / podcaster / videologuer), que naturalmente vai falar dos filmes de uma forma descomplicada (não estou discutindo qualidade aqui), para depois buscar se aprofundar no assunto com uma crítica do Pablo, por exemplo.

    Pode parecer um clichê gigante dizer isso, mas a liberdade de expressão (sobretudo na internet) é um direito de todos e muito interessante desde que seja utilizado com responsabilidade. O AUTOR, deve assumir o que está sendo ‘dito’ no seu blog / videolog, etc… O Maurício fez isso e é um mérito dele ter sido um pioneiro com o projeto do cabine celular (isso foi dito durante o fight).

    Não sou formado em comunicação (ainda), tampouco sou crítico profissional, mas gosto de escrever sobre os filmes que vejo. Qual o problema nisso? Vou continuar vendo os vídeos do cabine celular, ouvindo o rapaduracast, lendo os textos do Pablo, do “Porra, man” e de qualquer um que fale de cinema, pois é uma paixão minha. Se vou levar em conta tudo o que vejo / ouço, aí já é outra história.

    Parabéns pelo texto e por levantar a discussão. Abraço.

    * Foi uma entrevista no “Sem Censura” da TVE. Deve ter no youtube. =)

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    1. Gostei do seu comentário, mas não vi o Pablo menosprezar de maneira nenhuma o Mauricio no vídeo, ele ate se desculpou…
      A atitude do Saldanha foi a pior todo hora interrompendo o Pablo, e toda hora gritando…
      Se não sabe debater então não o faça.
      Você assistiu ao vídeo todo?

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  5. Dani, acho que não vale a pena alimentar esse tipo de discussão. Pablo é excelente – já fiz até o curso dele aqui em Salvador. Muito bom. Mas se você acompanhar o blog del (eu já abandonei há um tempo), verá o quão chato é essa figura. Insuportável, eu diria. As críticas dele são ótimas no geral, mas muitas vezes o lado pessoal político entra em cena. E isso é ridículo para um cara que falou o que falou para Mau Saldanha. Me desculpe, um verdadeiro imebecil. Sobre Mau, aprovo o tipo de crítica que ele faz. Totalmente válida, mas ele foi infantil ao extremo convocando essa “lavagem de roupa suja” ao vivo. Enfim, perdi muito tempo falando deles. E aí, qual o próximo tiny chat?

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  6. A própria denominação “crítico” é infeliz, denota a idéia de um sujeito arrogante que vai criticar o trabalho dos outros. E pior, nunca fez nada ou quando o fez não fez melhor, vide Arnaldo Jabor (podem atirar as pedras). Muitos críticos são do contra, se o público gosta não presta, se não gosta é porque não tem alcance para entender. Poderiam mudar o termo para analista de cinema, por exemplo, seria menos antipático.

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  7. A figura do crítico de gatronomia se aplica perfeitamente em Pablo Villaça. A postura dele “sou foda” me incomoda muito, tanto é que visito muitos blogs para ler textos dos filmes que assisto, mas nunca mais fui lá por causa da postura arrogante que ele adora e que no chat ficou ainda mais visível.

    Entretanto, concordei com ele quando ele disse que os dois têm o seu público. Na verdade, um não deveria se incomodar com a presença do outro, continuar o trabalho que desenvolvem e ponto final.

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  8. percebo que as pessoas se incomodam muito quando alguém faz algo melhor do que elas sem precisar de um diploma acadêmico. ‘Não consigo entender! Eu concordo plenamente que todos podem criticar sim cinema, sem ser profissional, e fazer coberturas jornalísticas sem ser graduado. Qual o problema? Quem estudou, que se esforce para ser melhor do que aquele cara que não estudou horas! uma coisa é certa, se aquela pessoa que não é graduada faz melhor que vc que é, acho bom vc procurar outra escola e se esforçar mais!

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  9. Dani, você mandou muito bem no texto e nem sei se tenho algo a complementar em tudo o que já foi discutido e debatido aqui nos comentários.

    No final das contas ficou provado que arrogância e prepotência, que foi derivado de um ego inflado, só gera repulsa mesmo. Muita gente tem aversão aos “críticos profissionais” por causa de alguns poucos que “se acham”.

    Acompanho os dois, sei da inteligência e o conhecimento de Pablo e gosto muito dos vídeos de Mau Saldanha, mas acho que esse “debate online” (que eu tinha visto antes como uma boa ideia) acabou manchando um pouco a imagens dos dois, pelo menos para mim. A palavra que eu definiria essa evento é vergonhoso, ou deprimente.

    Mas que bom que serviu para levantar discussões e debater ideias, cada um no seu espaço, de preferência querendo sempre melhorar.

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  10. Eu concordo com você em TUDO que você diz. Tenho meu Blog e nele falo o que eu acho e pronto. Não procuro falar o que os críticos podem pensar ou não, levo em consideração meu pensamento e com ele vou até o fim. Quem me segue, quem me lê deve ter uma linha semelhante, pois gosta e continua me procurando. A Verdade é que gosto de falar a linguagem do povo! E ver o filme com os olhos do Povo. Um exemplo, O Inverno da Alma é um filme muito bom, muito bem feito, mas muito alternativo e que grande parte do público pode não gostar, o que é verdade e uma pena. Será que vale a pena eu dizer que é um FILMAÇO e dar nota 10? Ou é melhor eu dizer que é muito bem feito, mas meio lento e feito para “críticos” se deliciarem? ….tento seguir a linha do que o povo gostar de ler e vai se identificar. EU NÃO SOU CRÍTICO TAMBÉM, sou um administrador que gostar de dar pitacos no mundo do cinema.

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  11. Bem o que eu posso dizer… Pablo foi infeliz com o comentário dele no twitter, mas ele se desculpou aceitou o debate, e expôs o que ele achava.
    Mauricio foi infantil sim…. se ele se diz critico de cinema ele tem de se comportar como tal, falando mais sobre o filme, e não falando apenas que ele é “legalzinho” em grosseiras palavras.
    Nada contra a quem tem os seus blogs mais eu acho que pra se intitular de critico tem que fazer isso.
    Os dois deveriam aceitar as criticas de quem esta no seu meio de trabalho. Só com isso a gente cresce profissionalmente. mas não precisava se expor tanto.
    Outra coisa, eu não achei que foi constrangedor não. Foi o Mauricio que quis expor este debate na mídia, o Pablo apenas quis botar tudo a limpo, ou seja, foi com o consentimento dos dois, eles sabiam que essa discussão ia tomar essa proporção.

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  12. Acho que escrever em blog é estar sujeito aos comentários e opniões das pessoas, assim como é um exercício de “estravasar” um pouco do seu ser demonstrando um pouco de sí. É uma jornada interessante também as transformações internas e externas que ocorrem com esse mundo que cerca um blog, os autores vão se transformando assim como seus textos e seus leitores que interferem e fazem parte desse processo de maturação da identidade de um blog. Acho que um blog é tanto dos autores quanto dos leitores que participam desse processo dando sugestões, criticando, elogiando, “pedindo” textos isso que é o lado bom de se ter um blog, conectar-se com as pessoas e aprender um pouco mais sobre qualquer assunto discutido.

    Com certeza o cinema é fruto do olhar pessoal de cada um, não existe filme ruim e sim um filme que não se conecta com você, mas cada um se conecta com o cinema e os filmes de forma diferente. Algumas pessoas naturalmente gostam mais de alguns tipos específicos de filmes (terror, drama, ação, ficção…etc.) e isso depende de muita coisa. Acho feio, deselegante e prepotente alguém se achar melhor do que outro em termos de conteúdo na WEB, acho ela livre assim como nós o somos para escolher aquilo que lemos e escrevemos. O que importa nesse processo é saber ter decência, educação e noção de o que se escreve na WEB tem o seu impacto e deve-se apenas tentar ser responsável um pouco com o que se produz.

    Gostei bastante do texto e é um tema que pode ser explorado sempre. Acho que todos somos críticos de cinema, mas não profissionais da crítica.

    Abraços!

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  13. Olá, li seu texto, mas acho que você falou, falou, e não disse realmente alguma coisa relevante a respeito. Acho que o Saldanha pode se considerar cinéfilo, não crítico. PONTO. A discussão era: você se acha crítico, paga de crítico, mas não é. Assim como eu não gosto que uma pessoa que leia jornal e revista se intitule jornalista. Eu sou jornalista porque estudei e me formei pra isso. E continuo estudando para tal. Agora só por que alguém AMA telejornal/ jornal/ rádio pode se considerar um jornalista? Creio que não. O Pablo, com toda a sua arrogância, truculência e grosseria, tem propriedade para falar, e portanto pode se posicionar como crítico de cinema. O Saldanha, como ele mesmo fala no vídeo, nunca estudou, apenas ama. Me desculpe, mas amor por amor, muita gente ama cinema. Não é isso que o torna diferente. Bem, apenas minha opinião. Abraços.

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