Não vi trailer algum tampouco corri atrás de informações a respeito de “Minhas Mães e meu Pai (The Kids Are All Right)”, a única coisa que me fez assistir a este filme foi a minha jornada em conferir todos os 10 indicados ao Oscar de melhor filme. Concorrendo em 4 indicações na premiação que vai acontecer no dia 27 de fevereiro, pode ser considerado um dos grandes azarões dentre os participantes, ainda assim é um filme bastante agradável de se assistir.
A trama segue a vida de uma família digamos “moderna” americana onde temos um casal de lésbicas interpretadas por Julianne Moore (“Ensaio Sobre a Cegueira”, “Filhos da Esperança”) e Annette Bening enfrentando os problemas habituais na criação de seus 2 filhos interpretados por Mia Wasikowska (“Alice no País das Maravilhas”) e Josh Hutcherson. Certo dia as “crianças” resolvem ir atrás de quem é o doador do sêmem, ou seja, o pai biológico deles. Assim que se conhecem e ele começa a fazer parte da vida deles (incluindo das mães também) as coisas começam a se complicar.
Sem trazer muita novidade no enredo, o ponto forte do filme está mesmo no elenco, que trabalha muito bem. Annette Bening tem uma indicação merecidíssima ao Oscar, ela está muito bem como “chefe” da família, dura, explosiva em alguns momentos, mas muito apaixonada por ela. Julianne Moore por sua vez faz mais um ótimo trabalho e se mostra muito à vontade tanto nas cenas com Annette quanto nas calorosas passagens com Mark Ruffalo (“Ilha do Medo”, “Ensaio Sobre a Cegueira”), aquele que é o queridinho da mulherada. Os jovens também apresentam um bom trabalho e faz com que a história flua tão bem que nem nos damos conta do tempo passando.
Apesar de ser uma trama com alguns questionamentos e disputas familiares – existem problemas no casamento, um intruso chega pra detonar a “estabilidade” da família, o garoto tem um amigo inconsequente e imbecil e, por último, a jovem fez seus 18 anos e vai (com mala e cuia como é costume lá nos EUA) para a faculdade – trata-se de um filme bastante agradável de acompanhar.
No final das contas vemos que, ao contrário do que já diria a turma do Offspring e ainda fazendo uma alusão ao título original (não que o nacional esteja ruim), as crianças (é que) estão bem.
Minhas Mães e meu Pai (The Kids Are All Right: Drama, 2010/2011 – 104 min)
Um filme de Lisa Cholodenko com Julianne Moore, Annette Bening, Josh Hutcherson, Mia Wasikowska, Mark Ruffalo, Yaya DaCosta, Kunal Sharma, Eddie Hassell, Rebecca Lawrence e Joaquín Garrido.
Eu tinha esse filme no computador bem antes de ver sua indicação, sempre ficava fora da lista perdendo vaga para outros filmes ou seriados. Não estava adiando uma coisa maravilhosa, mas certamente algo bom de se ver. Sinceramente não gostei muito do final, achei meio cruel o que fizeram com o Pai, colocaram-no de repente sem seus no ciclo de convivência para acabar de uma forma tão “whatever”.
No geral achei bom. Legal conferir filmes assim.
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Não curti esse filme. Tem tudo isso aí que você falou, mas não fiquei interessato na história da forma que deveria. Aquela trama não me tocou.
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Realmente não tem nada demais, mas é bem feitinho e agradável, gostei.
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Quero ver esse, mas ainda não consegui. Acredita?
Beijos,
Vanessa Sagossi
comentandoofilme.blogspot.com
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Eu gostei, achei um drama interessante, bem conduzido e com ótimas atuações. Mas, concordo que tem muita coisa melhor por aí.
bjs
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O filme não se aprofunda em questionamentos existencias das crianças, direitos do pai biológico ou a criação de filhos por casais homossexuais. Podem dizer que o filme não tem profundidade, etc. Não é um filme imperdível, mas tem um bom elenco, além de ser leve e agradável de assistir. Vale conferir.
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Gostei dele, tanto que vi duas vezes, mas o roteiro perde um pouco pois não contorna bem o final do personagem de Ruffalo, mas entendo, pois o foco é mais na família das ‘mães’ e seus filhos.
Abraço
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Muita gente ficou realmente querendo um desfecho melhor pro personagem de Rufallo, eu também achei que ele “saiu do nada” da trama, mas também não queria um final ‘bonitinho’ e manjado pra ele.
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Olha, não sei se foi influência do Cristiano do Apimentário, mas este é um dos filmes mais legais do ano. O Tema moderno e abordado como foi é um diferencial maravilhoso!
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Eu vi o trailer e achei bizarro, mas resolvi assistir por causa da Indicação ao Oscar e o filme é realmente muito bom.
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Só assisti por causa do Oscar e comecei a levar fé no filme depois da crítica em seu blog.
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