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Seguindo minha temporada de filmes orientais, posso dizer: Não esperava que em algum momento escreveria sobre um japonês remake de uma versão americana. Pois é, foi QUASE isso que aconteceu com Atividade Paranormal – Tóquio (Paranormal Activity 2: Tokio Night). O filme parece um remake, foi feito para ser um remake, mas é uma continuação do primeiro Atividade Paranormal. Entendeu? Provavelmente não, mas vou explicar:
Toshikazu Nagae e Oren Peli – os responsáveis pela direção, roteiro e produção de Atividade Paranormal Toquio – fizeram o filme ao mesmo tempo que a continuação americana era produzida e tinha como objetivo ser lançado apenas nos cinemas japoneses.
Em Atividade Paranormal – Tóquio, Haruka Yamano volta para o Japão depois de um intercâmbio nos Estados Unidos, onde sofreu um acidente de carro que lhe rendeu fraturas expostas nas duas pernas. Presa a uma cadeira de rodas pelo menos nos próximos seis meses, vai precisar contar com a ajuda do irmão Koichi e do pai que trabalha em Singapura e passa pouquíssimo tempo em casa.
Com a chegada de Haruka algumas coisas estranhas começam a acontecer. O primeiro indício é que a cadeira de rodas utilizada por ela, muda de lugar, enquanto ela está dormindo. Tudo isso é encarado de forma divertida e Koichi resolve colocar um punhado de sal marinho (afasta espíritos) no quarto da irmã e filmar para ver o que acontece. Mesmo sem grandes expectativas, ele assiste ao filme e se assuta quando o sal se espalha misteriosamente no chão do quarto. A partir daí começamos e presenciar as manifestações sobrenaturais como nos dois filmes americanos mas com algumas diferenças: ALERTA DE SPOILER
– Koichi começa a fazer as filmagens mas não tem a mesma motivação do Micah. Ele não me convenceu apesar de ter uma habilidade melhor para utilizar esses equipamentos;
– Uma coisa interessante é que o Koichi, assistia ao vivo – pelo monitor – os eventos assustadores que acontecia no quarto da irmã. Isso dava uma sensação de urgência interessante;
– Duas câmeras filmando de madrugada: uma no quarto de Haruka e outra no quarto do irmão. Isso foi uma novidade bacana porque simplesmente ficávamos olhando para as duas imagens e tentando descobrir em qual quarto aconteceria alguma coisa;
– Em um momento crítico onde Koichi vê pelo monitor que a irmã está sendo atacada e ele simplesmente pega uma câmera para filmar a ação. Ao tentar sair do quarto dele, percebe que a porta está trancada mas mesmo assim não larga a bendita câmera e não faz nenhum esforço pra sair da situação;
– No momento em que Haruka começa a andar com as duas pernas enfaixadas… foi meio constrangedor;
– Já para o final, quando encontramos um determinado corpo, a fuga de Koichi e a cena do atropelo, deram um gás ao filme mas já era tarde;
– Pelos detalhes mostrados, esse filme acontece logo após os episódios do primeiro Atividade Paranormal, ignorando o segundo filme americano.
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Sem muitas novidades, Atividade Paranormal – Tóquio não acrescenta a história e pode ser considerado um filme apenas para encher os cofres do estúdio com um nome que por sí só já rende uma boa grana.
Humm, você só confirmou minha impressão de caça níquel… Acho que vou passar longe desse.
bjs
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Eu tinha esperanças que o filme seria legal
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Resumindo: Eu não vou assistir
Obrigado Dani por salvar meu dinheiro!
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Não estou com muita sorte no quesito Filmes Orientais
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Continuação japonesa de um Terror americano… Já era de se esperar. =D
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Tô fora!
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Parece que Atividade Paranormal é o novo Jogos Mortais. Depois de assistir a duas enrolações, é lógico que não iria ver mais um ¬¬
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Caio, você ainda foi mais longe do que eu que so vi o primeiro. Quando li e vi os trailers do segundo ja sabia que seria mais do mesmo e este “em tóquio” eu só soube da sua existência quando cheguei nos cinemas e vi la o poster. Mais uma vez parabéns a Dani por ser uma pessoa perseverante hehehe
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coragem é uma virtude..!!!!..eu mesmo não tenho essa coragem toda que vc’s tem em sertos filmes!!
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