A ideia que só usamos uma parte de nosso cérebro é bastante discutida mundo afora, se é verdade ou não já foge de minha ‘jurisprudência’. Tudo que vemos, sentimos e ouvimos estaria permanentemente registrado, a gente é que não seria capaz de acessar todas estas informações. E se existisse uma maneira de ter acesso total a tudo que registramos?
Partindo desse pressuposto o filme “Sem Limites (Limitless)” conta a história de um escritor (Bradley Cooper, “Se Beber Não Case”) que não consegue escrever seu livro (eu sei que é manjado, mas vamos lá) e anda com uma vida bastante depressiva conseguindo, dentre outros infortúnios, perder até a namorada. Um certo dia (seeenta que lá vem a história…) ele encontra andando pelas ruas o seu ex-cunhado que lhe oferece uma droga chamada NZT capaz de fazer ele se tornar “inteligente”, quer dizer, ter acesso completo a sua mente, o tornando um ser bastante culto e o fazendo subir rapidamente de nível social.
Os problemas e percalços em seu caminho de sucesso começam a surgir e ele precisa enfrentar os efeitos colaterais (estamos falando de uma droga ainda não devidamente testada e tampouco liberada para consumo), e também os inimigos que ele vai conseguindo em sua jornada.
O filme acerta em utilizar alguns artifícios visuais para demonstrar o que o personagem principal está sentindo ou sofrendo. Ora estamos sendo levado a frente em uma sequência de imagens que traz a sensação de vertigem, ora vemos como tudo ganha cor e brilho quando ele ingere mais uma pílula. Claro, tudo isso ajuda a colocar o espectador “na onda” da trama que mistura muito bem suspense com ação no meio de todo drama do personagem principal.
Como um dos produtores do filme, o ator Bradley Cooper parece querer alcançar lugares mais altos pois o filme é todo centrado nele. Não é lá um papel que exige muita dedicação mas sua atuação é boa. E ainda temos Robert De Niro fazendo um coadjuvante que, em tempos mais antigos, poderíamos chamar de ponta de luxo, mas como ele atualmente não vem fazendo nada muito significativo ele entrega o que se espera de um executivo de sucesso em busca de mais riquezas.
Com pouco esforço pode-se encontrar alguns problemas em “Sem Limites”, mas o filme é bem resolvido e traz um certo frescor ao gênero que seria perda de tempo ficar apontando seus defeitos. Mesmo não sendo nenhuma obra prima ou algo que vá abalar o mundo do cinema, “Sem Limites” é daqueles bons trabalhos que merecem uma certa atenção.
Sem Limites (Limitless – Suspense, Ficção Científica, Drama: 2011 – 105 min)
Dirigido por Neil Burger com roteiro de Leslie Dixon. Estrelando: Bradley Cooper, Robert De Niro, Abbie Cornish, Anna Friel, Jennifer Butler, Johnny Whitworth e Robert John Burke.
É Marcio, nesta crítica eu concordo com você em tudo, até nas vírgulas.
Eu gostei bastante do filme, mas sou suspeita pra falar porque ~ADORO~ o Bradley S2.
Porém, o filme não é ruim, mas também não é um Inception neh.
Falow!
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Bom Paula, eu nao vou concordar em tudo afinal nao vou ficar morrendo de amores pelo Bradley né? hehehe
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preciso ver esse filme
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Estou curioso pra conferir “Sem Limites”, pensava que era uma história completamente diferente. Vambora que fiquei curioso 😀
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O filme é bem legal mesmo e concordei muito com a sua crítica.
Marcio (o Melo não tão famoso) parabéns pelos 4 anos de blog. Quando eu posso visito e gosto bastante do conteúdo e da linguagem.
Gostaria que depois você me mandasse seu contato de e-mail. Estou querendo reunir o pessoal de Salvador para pensarmos em algumas iniciativas juntos.
silvanovianna@gmail.com
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bom..é o máximo que esse filme pode chegar…por pouco não foi regular!!!
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