Nome: The Cabin in the Woods
Direção: Drew Goddard
Elenco: Kristen Connolly, Chris Hemsworth, Anna Hutchison, Fran Kranz, Jesse Williams
Sinopse: Cinco amigos viajam para uma cabana isolada na floresta, onde eles vão encontrar seu pior pesadelo. Juntos, eles precisam descobrir a verdade por trás da cabana na floresta.
Eu diria que fui assistir The Cabin in the Woods totalmente enganada. Já tinha visto o trailer faz um bom tempo e coloquei na minha lista de filmes que preciso assistir. Imaginei que seria um filme de terror com um grupo de adolescentes no meio da floresta (nhé) mas com um toque de adrenalina extra. Estava redondamente enganada. The Cabin vai além dessa expectativa e se revelou um filme muito além daquilo que eu imaginava e vai entrar facilmente na lista dos melhores de 2012.
The Cabin segue com os maiores clichês dos filmes de terror: Cabana isolada no meio da floresta, posto de gasolina com frentista bizarro, a virgem, o atleta, a puta, o drogado e o príncipe. Você que assiste filmes de terror com frequência fareja o perigo que vem pela frente… ou ao menos acha que sim. O diferencial de Cabin é esse. Você pensa que sabe mas na verdade não sabe de nada.
Mesmo com personagens tão caricatos você se importa com o destino de cada um deles. Você torce para que eles escapem. Cabin traz a tona um mix de vários filmes de terror e também uma ótima homenagem a The Evil Dead. Ele é um ótimo exemplo de filme que não se leva a sério mas ao mesmo tempo nos mostra vários questionamentos interessantes principalmente a respeito da nossa sede por sangue. Qualquer coisa além disso que alguém conte pra você, fuja! Corra dos spoilers e aproveite tudo que esta ótima surpresa tem pra você.
Se você ainda não assistiu ao filme não leia a zona de Spoilers. Caso já tenha assistido, basta selecionar a área em branco abaixo:
ZONA DE SPOILERS
Como mencionei acima, The Cabin trouxe muito do que considero clichê nos filmes de terror, a começar pelos personagens. Mas a questão é que eles não são verdadeiramente caricatos e se tornam amebas por conta da manipulação do “escritório” e acredito que esta seja um dos motivos de nos afeiçoarmos a eles. E o mais engraçado é que Marty, que está constantemente drogado, é o mais sensato na hora de tomar decisões.
A atmosfera da cabana é uma clara homenagem a The Evil Dead e quando os jovens resolvem conferir o que tem no porão, começamos a entender a real dinâmica da história. Nesse momento vejo como uma sátira ao gênero terror onde cada objeto amaldiçoado vai liberar um monstro específico. E cá pra nós, essa história de cada um escolher a maneira que vai morrer – de acordo com seu grau de curiosidade – é fantástica. Uma pena que Dana passe a frente dos outros e leia o livro/diário pra todos. Adoraria ver os monstros correndo pela cabana.
E por falar em monstros, adorei a seleção. Podemos ver representantes de vários filmes presos aquelas celas de vidro: uma homenagem a Pennywise, Hellreiser, Anaconda, Os estranhos, zumbis e muitos outros personagens que trouxeram medo a todos aqueles que gostam do universo de terror/gore. Muito interessante vê-los reunidos em um único filme! Melhor ainda é o contexto no qual eles são liberados…
Outro detalhe que não pode passar despercebido é o “Escritório”. A alfinetada ao mundo onde podemos tratar os outros como marionetes, mexendo com a vida dos outros de maneira sádica, a manipulação em nome de um bem maior, fazer da tragédia alheia o entretenimento, tornar tudo um grande big brother. Tudo em nome do entretenimento. E o final? Digamos que o altruísmo foi deixado de lado e o famoso “fuck all” tão esquecido foi deliciosamente retomado.
The Cabin vale a pena ser assistido. Dispa-se das expectativas de um terror genuíno e entre na aventura.
Sei não.
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Bom Dani, seu texto está ótimo mas tenho que discordar da sua opinião em relação ao filme.
A tal “surpresa” de “O Segredo da Cabana” – é “lindo” (só que não) ver que o título nacional já nos entrega que tem uma surpresa nessa cabana – acaba valendo pelo fator “originalidade” e por sair do óbvio, mas achei meio cheio de cenas galhofas. Eu queria rir, e não era por diversão.
Acho que abalou imensamente a minha fé cênica e, para mim pelo menos, não funcionou.
Gostei de algumas coisas, desgostei de várias outras e, na minha opinião ‘fecal’ pode até ser um filme “regular” ou, va lá, “razoável”, mas entre os melhores do ano não acho mesmo.
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Dani querida,primeiramente tenho que dizer que vc demora muito pra postar nesse blog,não faça mais isso hahaha,brincadeira,quanto ao filme eu já tinha dado minha opinião ao chefe aqui,mas farei isso de novo agora,é bacaninha mas é estranho pra baralho,adorei o fato de ser um filme diferente e de ser meio humor negro,ele não se leva a sério,e quando se leva já acabou,e com uma explicação nada a ver,as mortes são boas,principalmente a do thor lá,mas fora isso nem tem nada de magnífico,mas é perfeitamente assistível.e Dani,faz um crítica do filme premonição 5,eu vi que vc já fez uma falando dos outros,mas desse novo eu ainda não vi vc fazer,pode ser que eu esteja enganada ,não sei,pois achei foda demais,assim como todos os filmes dessa franquia,e me desculpem os que não gostam de final destination ,mas eu acho essa franquia melhor do que muita coisa feita recentemente,abraço.
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Oi Vanessa,
Que bom!! Vou tentar ser mais ativa, certo? É que infelizmente não estou assistindo tantos filmes quanto gostaria =(
Premonição eu parei de me interessar a partir do segundo filme mas se quer muito o 5 eu faço sim, pode deixar.
Beijo
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Dani..adorei sua critica…e o que você falou, concordo plenamente com você..e tbm pode estar na minha lista dos melhores..e pra mim foi uma surpresa o final..quando acabou o filme eu me levantei do sofá e falei: “Caramba”… simplesmente isso…filmaço!
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Aleluiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Alguém concorda comigo. Mwhahahahahha
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a maioria das vezes nunca concordo com suas criticas a respeito de filmes de terror…agente tem que concordar em alguma coisa um dia..pois bem esse dia chegou….mais só hoje…
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Sério Thiago?
Não me lembro da gente discordando assim não…
mas prometo não me acostumar.
=)
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Gente,
sacanagem mas eu já sentia que seria a única a gostar de The Cabin. Caramba, eu fiquei super frustrada nos 20 minutos iniciais do filme com aquele lance de BBB e tal. Mas ele começou a fazer sentido quando percebi as homenagens, o fato dele não se levar a sério, a critica… e aquele final então onde o altruísmo e o politicamente correto é jogado no lixo!!! Tipo, dane-se o mundo.
E outra, aquela história de não ser virgem mas dá pro gasto foi ótima. hahahahah
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O início lembra BASTANTE “Evil Dead” que aqui no ‘brazil’ ganhou o sensacional título de “Uma Noite Alucinante”. Durante todo o filme rolam várias referências e homenagens, isso é bacana. Essa piada sobre “virgem” também foi divertida. O final “foda-se” pra mim não teve muito impacto, sei lá.
Daria uma nota 6 pro filme por essas boas sacadas hehehe.
Mas talvez eu esteja sendo apenas chato, o que é mais provável Dani. Nem esquente heehhe
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Quando li os comentários sobre esse filme, antes dele ser lançado, e principalmente quando vi a nota do IMDB (altíssima, o que não é comum pra um filme de terror), me empolguei demais. No entanto, quando o vi, me decepcionei um tantinho. No geral, achei um filme apenas razoável, cujo maior mérito é ser criativo.
Também porque é um tipo de filme de terror que não faz meu tipo. Embora eu seja fã da série Pânico, que ressuscitou essa coisa da sátira, meus preferidos são os terrorzinhos tradicionais mesmo. Sem metalinguagem, sem gracinhas e mais crus.
É como meu ídolo do terror, Ti West, disse: é legal ver um filme de terror adotar uma premissa original e criativa, mas, por outro lado, esse tipo de filme tá tão preocupado em deixar o espectador consciente das coisas, em satirizar o gênero, que acaba por envolvê-lo muito pouco. Eu, enquanto espectadora, prefiro me deixar levar, me deixar assustar do que acompanhar tudo muito conscientemente, tentando descobrir pistas, entender a trama e coisas assim. Por isso prefiro os filmes de terror clássicos, com todos os seus clichês.
Ainda assim, achei algumas coisas do filme bem divertidas. O que eu gostei: as homenagens, a reunião de monstros, o “não é virgem, mas dá pro gasto”, a razão pela qual Marty permaneceu imune às armadilhas da cabana e a sátira aos filmes japoneses (com as crianças super inteligentes e tal).
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espero que seja tão bom quanto o livro
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Dani, seiu uma verção capitão gancho de http://www.imdb.com/title/tt1877543/ veja se é de seu interesse!!
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hummm… não conhecia não. vou pôr na lista mas não fui muito com a cara.
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Li a crítica e decidi assistir. Curti =D
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Depois volta pra contar o que achou!
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Como disse, curti. Filme com uma história diferente, com várias referências e alfinetadas a determinados clichês dos longas de terror. Muito bom.
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eu achei esse filme simplesmente um dos melhores filmes de terror que vi nos últimos tempos, pra mim que assisto muitos filmes(de todos os gêneros), foi uma surpresa muito agradável ver um filme original. Quem é fã de filmes de terror (como eu) reconhece facilmente todos os clichês abordados, e todos os monstros, aquelas perguntas de “como eles pode ser tão burros??”, “Porque vc não leva essa arma??”, “não acredito que vc vai pra lá!!”, tudo isso é muito bem explicado e eu particularmente adorei essa “reinvenção” dos clichês, como tbm adorei todas as homenagem aos filmes que eu cresci assistindo!
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Gente, o filme é completamente espetacular “sem querer ofender quem deu opinião contra”, Antes de assistir o filme eu visualizei o trailer varias vezes o que só me deixou mais curioso ainda e quando eu assisti fiquei com a sensação de ter assistido jogos vorazes, serio. O final não podia ser melhor ” deuses gigantes destruindo a terra”
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Sinto em ter que discordar, mas achei o filme ruim. Ruim MESMO!
Aquela história de ritual para evitar que sei-lá-o-quê acorde não me convenceu nem um pouquinho. Achei os efeitos especiais bem mal feitos, um pouco forçados. A direção é boa, as atuações são satisfatórias, mas a história eu considerei forçadamente inovadora. Não assistiria de novo e não recomendaria para meus amigos mais queridos.
Mas, de qualquer forma, opinião cada um tem uma e a sua, embora diferente da minha, é, como sempre, excelente. Ótimo texto! 🙂
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