Depois de dois episódios muito tensos eis que chegou um momento de respirar mais tranquilamente. Sei que alguns de vocês não gostam desses episódios de transição mas eu os considero importantes para o andamento da história e entender melhor o que virá. Apesar do tom de urgência que tem se mostrado na vida dos nossos amigos sobreviventes, parece que encontrar a prisão vai dar a eles um pouco de sossego… ou não.
Um episódio sem Daryl, Rick, Carl, poderia ter sido um fiasco mas não foi. Essa divisão dos capítulos se mostrou eficiente e deu a impressão dos eventos atuais de Andreia e Michonne terem acontecido simultaneamente a chegada do grupo a prisão. Por falar nessas duas, não consigo me sentir a vontade com Michonne usando aqueles zumbis de porta malas. Sei que eles são inofensivos e funcionam também como camuflagem mas é muito tenso aqueles dois atrás delas.
Com a queda do helicóptero percebi que até mesmo aqueles que provavelmente foram responsáveis pela contenção da “doença” estão vivendo no modo cada um por si e usam os equipamentos do exercito para a própria sobrevivência. Provavelmente qualquer sistema de governo ou ajuste social não existe mais, em nenhum canto do país (ou do mundo?). Mas a surpresa não foi essa! Tivemos o enorme prazer de reencontrar Merle Dixon – só que não.
Bem mais manso que o Merle da primeira temporada, ele voltou como um capitão gancho sem gancho. Usando uma proteção em cima da mão decepada, foi salvo por um grupo que o acolheu e pelo visto virou uma espécie de leão de chácara. Mais na frente percebemos que toda a valentia de Merle desceu pelo ralo pois ele encontrou alguém a quem temer, coisa que não acontecia no grupo inicial onde Rick ainda não tinha chegado.
Finalmente o tão aguardado personagem dos HQs foi apresentado ao público. Eu tinha muitas ressalvas ao ator escolhido pra viver o capeta de The Walking Dead mas preciso tirar o chapéu para David Morrissey que a principio em nada parecia com o personagem da HQ. Com alguns minutos de episódio já senti apenas pelo seu olhar que ele é um homem muito estranho. A maneira que conduz as conversas, a oratória segura que seduziu Andreia e a mão de ferro que controla Woodbury demonstra que vem coisa por aí.
Pode parecer que Andréia soltou informações muito facilmente mas é bom ficar atento para a passagem de tempo que existiu na trama. Ela não vê Merle a mais de um ano e achou que ele estivesse morto, além da aproximação de Daryl com o grupo o que faz com que ela se solidarize ainda mais com ele. Outra coisa que precisamos lembrar é o momento em que ela diz que também foi deixada pra trás… isso mostra uma mágoa dentro dela. Foram quase dez meses onde ela e Michonne lutaram sozinhas pela sobrevivência no mesmo mundo onde Rick e cia corriam no primeiro episódio. A diferença é que elas estavam por conta própria e com o agravante da doença que debilitou Andréia. Então, não é difícil entender porque ela se sentiu tão seduzida pela pequena Woodbury e também pela figura de liderança e cortesia do Governador. Ela encontrou o pequeno paraíso onde as pessoas viviam quase que da mesma maneira como viviam antes do apocalipse zumbi. Não podemos condená-la por querer ficar.
Enquanto Andreia conta tudo e mais um pouco, Michonne segue com seu semblante fechado e desconfiada. Ela conseguiu perceber que tem algo muito errado naquele mundo perfeito e o fato de ser privada da própria arma a deixa em posição vulnerável. Uma coisa que me deixou desconfiada é: Na ida elas foram encapuzadas para não verem o caminho até Woodbury, mas pra sair será fácil assim? Receber as armas e seguir pelo portão? Michonne tem suas razões para tanta desconfiança.
O episódio foi dele: O Governador. Semblante calmo, as vezes até sereno, sorriso de canto de boca, não altera a voz… com o olhar exerce poder sobre os outros habitantes de Woodbury. Aquelas experiências que faz junto com o doutor são bizarras e por algum motivo ainda não revelado. Algo que traduz bem o personagem é a frase dita por Andréia: Governador não é um apelido, é um título. Outra dúvida é porque armou aquela emboscada para o pessoal do exercito? O ideal não seria juntar forças? Pedir ajuda? Será que ele não quer nada nem ninguém ameaçando seu mundo onde ele controla tudo? Que tipo de homem guarda uma coleção de cabeças de zumbi dentro de casa? Como os caminhos dele e do grupo de Rick se encontrarão? São muitas perguntas que eu espero serem respondidas logo!!
Ahhhh Daryl, cada um tem o Legolas que merece!
e eu que leio os quadrinhos fico perdida nessas situações. hahaha
CurtirCurtir
Adorei o episódio, apesar de alguns resmugarem da calmaria.
Não condeno Andrea também e, digo mais, moraria facilmente ali em Woodbury. Se tudo que precisa ser feito é obedecer um toque de recolher e fazer uns “ave cesar” ao nosso governador, moleza hehehe.
Michonne parece um daqueles piquinês raivosos com aquele semblante desconfiado, ela sabe que ou fica ali “presa” ou se inventar de ir embora vai receber bala na nuca, afinal, o Governador já demonstrou ao detonar todo o exército que não quer nada ameaçando o seu reinado. Se ele levasse aqueles caras do exército pra dentro da cidade dele, poderia ter problemas em sua liderança, enfim.
Adorei o texto Dani, mais um vez parabéns.
CurtirCurtir
meus deus,estou completamente alucinada com essa terceira temporada,e depois desse episódio então,nem se fala.eu tbm nem condeno a Andrea,pra que antes estava na pior e doente ,agora ela está mais tranquila,pois além de ter sido curada ainda tem um lugar seguro pra ficar,pelo menos por enquanto.e a Michone é brava pra baralho ,morro de rir vendo ela atuar. e esse governador aí hein? assustadoramente lindo,eu pegava hahaha. agora falando sério,que atuação ótima desse cara,fiquei impresionada mesmo,fica a dica aí galera,nunca confiem em pessoas muito calmas hahaha
CurtirCurtir
Foi um bom episódio, apesar de achar que foi exagerado dedicar todo o episódio para apresentar O Cara. Espero que Michonne mostre logo a que veio, pois ainda não estou confortável com a personagem. Mas acho que agora a porra vai ficar séria, já q tem O Governador e um Rick badass e Daryl como seu braço direito.
Tá na hora de The Walking Dead justificar todo esse hype em torno dele.
CurtirCurtir
Caio,
você é muito chato.
CurtirCurtir
Chato Costa. Tem que mudar o nome.
CurtirCurtir
Eu adorei este episódio. Venho aguardando esta fase (uma das minhas preferidas na HQ) desde o anúncio do seriado.
Não sei se porque já li, mas o ator que faz o Governador conseguiu passar a intimidação que temos com o personagem. Palmas para ele (eu bati, no final do episódio, pois ele mereceu).
Gostei de cada ponto. A direção e o roteiro acertaram direitinho a apresentação do que virá por aí.
bjos, Dani! Concordo com cada letra.
CurtirCurtir
é isso. O Governador de seriado conseguiu ser mais intimidante com sua cara de moço e sua calma do que o Governador da HQ. Isso é o que um bom ator pode fazer por um personagem. Também fiquei com vontade de bater palma, Geisa heheheh
CurtirCurtir
*cara de bom moço
CurtirCurtir
Apesar da aparente calmaria eu senti uma sensação de estranhamento durante todo o episódio, como se algo de ruim fosse acontecer… essa tensão as vezes é até mais bacana do que a ação ininterrupta. EXCELENTE EPISÓDIO. Mais alguns desse nível e já dá pra dizer que trata-se da melhor temporada do Walking Dead.
CurtirCurtir
Essa temporada começou bem até agora, e como vc mesmo disse, apesar da mudança do foco, em nenhum momento o episódio pareceu desinteressante.
Vamos aguardar o desenrolar da história agora né =)
Bjs
CurtirCurtir