Desde que saíram as primeiras imagens e trailers de “Detona Ralph (Wreck-it Ralph)” que muitos ficaram maravilhados com a possibilidade de ver uma animação homenagear a história dos videogames nos cinemas. As distribuidoras nacionais, no entanto, não tiveram a mesma empolgação dos milhares de gamers brasileiros, além de só trazer em quase sua totalidade cópias dubladas (em Salvador nenhuma sala tinha opção legendada), por acreditar (como muitos) que videogame é coisa apenas de criança, acabou tardando seu lançamento de 2012 para o início de 2013 desta produção que pode ser classificada como uma das melhores adaptações do universo dos videogames para os cinemas.
Na trama acompanhamos a vida de Ralph, o vilão de um jogo de fliperama que está cansado de não ser reconhecido. Ele decide então conseguir uma medalha e se tornar um herói, mas durante essa sua busca ele arruma altas confusões (do barulho) para todos os arcades e personagens dos games onde ele vive.
Os primeiros momentos são fantásticos e durante toda a trajetória a aventura é recheada com ‘easter eggs’ e outras referências (tem até o código konami) que talvez os mais jovens não peguem por completo, tem muita coisa oriunda desde os primeiros jogos mas tem também algumas mais atuais (até a mortal combinação de Mentos com Coca-Cola). Só que o filme não se restringe apenas a isto, já lá para o meio dele quando Ralph conhece a fofa Vanellope (que é tida como um bug em seu jogo), a história se transforma um pouco em uma fábula mesclada com uma jornada do herói, onde Ralph precisará fazer sacrifícios, se redimir de seus erros e salvar o mundo, dos games pelo menos.
A parte visual é bem acertada, os traços dos personagens são muito bons. A trilha sonora também é muito boa e, pelo que andei pesquisando, a dublagem nacional acertou o tom das vozes. Eu não me importo tanto em assistir animações dubladas em português (até porque a rigor elas também são dubladas em inglês), mas com “Detona Ralph”, devido a ser ambientado no universo gamer onde vários termos conhecidos são também em inglês (alguns deles nem são traduzidos), fiquei com receio de perder algo na ‘transcrição’.
Sem dúvidas o filme dirigido por Rich Moore merecia inclusive sorte melhor no Oscar, acho que a Disney foi mais feliz aqui e mesmo gostando muito de “Valente” acredito que “Detona Ralph” seja uma produção mais interessante. Ainda assim, faltou para mim pelo menos um pouco mais de emoção para que ela se tornasse uma obra perfeita. É muito divertida, os personagens são bem construídos e interessantes e é uma aventura gostosa de se acompanhar, mas não consegui me envolver tanto com a história a ponto de me emocionar com ela. Acho que me empolguei mais até com as imagens nos créditos finais, que são fantásticas.
No geral, “Detona Ralph” é uma ótima animação que ainda consegue provar a todos nós (mais uma vez) que a Disney é uma companhia que não devemos temer mas sim admirar.
Detona Ralph (Wreck-it Ralph, 2012/2013 – 108 min)
Animação, AventuraDirigido por Rich Moore com roteiro de Phil Johnston e Jennifer Lee. Vozes (no original): John C. Reilly, Jack McBrayer, Jane Lynch, Sarah Silverman e Mindy Kaling.
Porra, Man! 
eu num achei essa cosas porque o filme começa massa, os personagens mais famosos dos games aparece e toda aquela nostalgia pura, quando ela vai pro jogos dos doces que o filme não segue no mesmo ritimo, eu pensando que ele iria sair dalí, mais ele fica ali até o final, meu pai chegou em casa olhou pra Tv e preguntou: esse é o filme da Barbie é?..poxah velho, aquele muindo dos doces deixou o filme muito bobinho, aquela coisa muito rosa!..seria melhor ele ter entrado no Mario Kart do que nesse jogo de corrida de doces…esperava mais..eu achei frankenweenie e na minha opinião merecia o premio, valente eu achei uma negação uma copia barata de “Irmão urso” e “Como treinar seu dragão” e piratas pirados é muito sem graça e morgado..frankenweenie foi o que eu mais gostei mais, foi um filme mais adulto..
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Concordo contigo quase 100%, só não achei Frankenweenie melhor que este aqui, mas de resto estou contigo.
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Eu curtir moderadamente, nem foi tão nostálgico assim, tinha outra noção de filme quando eu via os trailers com todo aquele pessoal das antigas, que no filme aparece pouco. Dá cultura nova tem o skrillex discotecando na festa de 30 anos do jogo.
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Porra man, nem mesmo o mundo dos games foi capaz de emocionar esse seu coração frio. Que absurdo! ahahahahahaha…
Esse aí pra mim é um dos melhores do ano.
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Man, até antes de chegar no “mundo dos doces” tava tudo excelente, mas depois fica meio bonequinhas, guloseimas, não conseguiu me empolgar tanto assim. Mas não deixa de ser um ótimo filme por isso, só que, para a minha pessoa, não foi uma aventura ‘tocante’ (lá nele)
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Eu não acho que hoje em dia as animações sejam mais simplesmente dubladas mesmo na língua original. Designers e animadores já criam os personagens com as feições e maneirismos dos atores, e é muito massa ver isso no filme com a voz original.
Tipo, a Vanellope é no filme todo uma mini Sarah Silverman. Jamais ia deixar de assistir com a voz dela (até porque curto muito o trabalho da maluca!)
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O problema de Detona não é nem que ele não consegue se tocante, mas sim deixar-se levar demais pelo clichê mais básico dos filmes que é a história de rendenção e amizade. Sim é para criança, mas no caso de Detona isso não era necessário, pois o caminho inicial era muito melhor do que o rumo que tomado depois que ele cruza com a Venelope. ‘
É divertito, bem sacado, mas podia ter sido mais.
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Tira aquela corrida doce e o filme fica sensacional. Os easter eggs foram muito bons mesmo. Enfim, é realmente o melhor filme de games que já vi.
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Pois é, aquele momento do filme é doce demais para classificá-lo como sensacional. Não deixa de ser um ótimo filme.
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Também achei Detona Ralph superior a Valente (que também gosto)…, excelente animação!
Eu fiquei esperando por mais cenas como aquelas no começo em que Ralph está na rodinha de vilões, botando para fora suas angustias! muito boa.
eu costumo gostar de dublagens brasileiras em desenhos, mas acho que nesse caso vale mais a pena a original… o john c. reilly mandou bem demais!
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