Dos três primeiros episódios, Walk of Punishment foi o melhor e mais divertido até aqui. Foi também o primeiro episódio dirigido pela dupla de ‘showrunners’ da série, David Benioff e D. B. Weiss.

Mesmo já tendo lido o livro, acompanhar visualmente alguns personagens e algumas cenas (até mesmo as que são diferentes ou não existem em relação ao livro) é muito gratificante. Vou comentar, novamente, sobre alguns pontos deste terceiro episódio da terceira temporada de Game of Thrones, com spoilers, mas apenas spoilers do episódio, os do livro eu guardo para mim para não estragar surpresas.

Nós somos os Tullys

O episódio já começa com uma cena que era pra ter sido apenas dramática com a cerimônia de despedida (de morte) do pai de Cat, jogado ao rio numa embarcação envolto da bandeira dos Tully e apenas aguardando que lhe acertem uma flecha chamejante. Depois de errar três vezes conhecemos Peixe Negro numa divertida cena.

Mais a frente percebemos que Robb começa a enfrentar muitas dificuldades apesar de estar vencendo todas as batalhas, a vitória na guerra só fica mais distante.

O Nó Meerense

Tyrion conseguiu aqui arrancar os momentos mais divertidos do episódio. Primeiro naquela puxada de cadeira na reunião com seu pai, Cersei e os demais bajuladores. Por fim pagando os favores ao seu fiel escudeiro que salvou a sua vida. E foi num puteiro em Westeros que o jovem Podrick descobriu que a vida é boa… pelo menos é o que deixou parecer, com três mulheres a sua disposição e com uma destas tendo conhecimentos do Nó Meerense…

Tyrion também ganhou novas responsabilidades agora que é a responsável pelas moedas da coroa. Vai ter muito trabalho com tantas dívidas.

Vale um dragão?

Só quem ainda acha Daenerys uma menina boba e inocente para temer a sua oferta pelos escravos, não é mesmo? E se todos os homens merecem morrer, ainda bem que ela é uma mulher!

Enquanto isso para lá da muralha…

John Snow finalmente terá que mostrar o seu valor (ou não) para o rei para lá da muralha após receber ordens severas contra a patrulha da noite. E agora John Snow?

Os poucos sobreviventes da batalha do punho dos primeiros homens precisaram, mais uma vez, do acolhimento do detestável Craster que, para não passar em branco, fez uma comparação engraçada (desculpem-me, eu ri, eu pequei) entre Sam e sua porca gorda.

O Urso e a bela donzela

Que canção fantástica não? “The Bear and the Maiden Fair” é cantada dentro do episódio e, ao seu final durante os créditos, executada como neste vídeo do youtube. E é os momentos entre Brienne e Jaime estão se tornando cada vez mais interessantes.

O regicida na primeira temporada era um homem temível, na segunda se limitou a ser um prisioneiro desprezível e, agora na terceira temporada, ele começa a mudar aos poucos, não me digam que não estão percebendo isto.  Seguindo os acontecimentos do final do segundo episódio desta temporada, vemos a ‘donzela de Tarth’ e o Lannister sendo levados pelos seus captores.

E Jaime resolve dar uma mãozinha

Depois de vários gritos de Brienne, Jaime se solidariza e resolve tentar ‘enrolar’ seus captores para salvar a pela da moça e, de quebra, conseguir algum conforto. E o episódio se encerra numa cena de fazer todos, que não até aqui não sabiam o que ia acontecer, explodirem suas cabeças. Nem sempre a cortesia de dar uma mãozinha a alguém compensa, e o Lannister sentiu isso.