Vencedor do prêmio de melhor drama no Globo de Ouro em 2013, além dos prêmios para os atores Damian Lewis e Claire Danes, Homeland se tornou um dos principais seriados da atualidade e,após o contundente  final da 2º Temporada, deixou grandes expectativas para a sua 3º temporada.

O texto a seguir é bem curto e contem pequenos (bem pequenos) spoilers sobre a história da série até aqui.

Até a publicação deste post já assisti aos 7 primeiros episódios da temporada atual e, infelizmente, o sentimento é de tristeza por ver uma série tão promissora estar se “enrolando” em suas próprias tramas e inserindo arcos paralelos e dramas de personagens secundários pouco interessantes que me fazem pensar se ainda é uma boa ideia continuar assistindo a série.

Para quem ainda não conhece a série, “Homeland” trata-se de um thriller de espionagem que traz agentes da CIA trabalhando contra o terrorismo após os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos. Sempre pensei em Homeland como uma versão mais ‘cadenciada’ e “séria” de 24 Horas (que foi uma das minhas séries favoritas da vida, antes que pensem que foi uma comparação depreciativa).

Ainda existe um fio de esperança na trama principal que está novamente sendo carregada nas costas pela personagem Carrie interpretada magistralmente, como de praxe, pela atriz Claire Danes (“Stardust“). Não vi com bons olhos toda a trama mirabolante que envolveu os 4 primeiros episódios desta 3º Temporada de Homeland, mas ainda assim existe um certo plot central que está conseguindo nos manter acordados em meio a tudo isto. Por outro lado está sofrível acompanhar as escolhas e decisões de Saul, e quando penso sobre as atitudes dele e de Mira (que personagem insuportável) fico com vontade de desistir.

Uma das coisas mais tristes é ver o sumiço de Brody (Damian Lewis). E não digo isso no sentido das consequências que o fizeram ‘desaparecer do mapa’ na série após o que aconteceu no final da temporada anterior. Claro que isso “justifica” de certa forma não termos mais ele, pelo menos até aqui, como um dos principais personagens, mas Homeland sempre foi muito mais sobre personagens castigados, bipolares e em dúvidas com suas crenças do que apenas um jogo de espiões e problemas de família.

Não sei se foi o efeito Breaking Bad (e Game of Thrones também), mas ultimamente seriados que começam a ‘balançar’ me fazem perder a vontade de continuar dedicando tanto tempo para eles.