Almost Human, quase humano, quase uma boa série

A medida que vamos ficando órfãos de algumas séries, seja porque elas chegaram ao fim ou, em outros casos, porque elas não valem o nosso precioso tempo, ficamos nessa busca incessante sobre qual vai ser a próxima. Afinal, das novas séries que estão sendo lançadas, qual vale a pena assistir?

Almost Human

Produzida por J.J. Abrams – famoso por Lost e pelos novos filmes do Star Trek, dentre outros – e J.H. Wyman (Fringe), Almost Human é uma série policial de ficção científica passada num futuro onde os policiais vão as ruas com um androide ao seu lado para proteger e também supervisionar os seus atos.

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Bela química

A tecnologia avançou tanto que a criminalidade está vencendo a força policial. Em meio esse caos futurista, vamos acompanhar o detetive John Kennex (Karl Urban de Star Trek e Dredd) que, após sofrer um grave acidente e passar mais de um ano em coma precisa se readaptar ao seu trabalho. Com a perda de parte de sua memória, com seu antigo parceiro humano morto (na época ainda podia) e uma prótese substituindo uma perna amputada, John é designado a trabalhar ao lado de Dorian (Michael Ealy), um “modelo sintético” de androide obsoleto de uma linha descontinuada capaz de ter reações similares a de humanos reais, apesar de ser conhecido pelos outros como loucos.

Quase Humano

A premissa é boa, uma série policial utilizando várias artimanhas de ficção científica e deixando na mão de bandidos e mocinhos altas tecnologias, mas a melhor parte da história se baseia na “química” entre a dupla de protagonistas, o policial durão (lá ele) Kennex, com uma bela interpretação de Karl Urban, e o seu companheiro androide que é mesmo quase humano, possui o que chamam no seriado de “alma sintética” e é capaz de sentir (simular) emoções e ser menos chato e artificial do que os novos modelos de androides.

É o tipo de série que eu adoraria assistir nos anos 90, se naquela época a Tv tivesse condições de fazer algo com a mesma qualidade de efeitos especiais apresentados aqui. Lembra um pouco Robocop (bem de longe) e demais séries e filmes policiais com uma dupla de parceiros salvando pessoas inocentes e aniquilando ardilosos inimigos.

Quase uma boa Série

De fato “Almost Human tem suas qualidades, mas ainda não se pode dizer que é uma série que valha realmente o seu tempo. Até o lançamento deste artigo (ui ui ui) só assisti 3 episódios e deu para perceber que vai seguir aquela linha de uma plot principal que será lembrado em poucas oportunidades enquanto acompanhamos, a cada episódio por vez, um pequeno arco que apresenta um problema e no fim do episódio ele é resolvido.

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Confesso que esse não é meu estilo favorito de série, mas como a história principal aqui não é muito interessante (tanto que o episódio piloto quase não me fez ter vontade de assistir mais nada), é bem melhor acompanhar os pequenos problemas criados a cada episódio, sem ficar se preocupando com nada mais. É só relaxar, ver uma historinha começar e terminar rapidinho, sem dor, sem stress.

Tá, tem também o lance do futuro se passar em 2048, tão próximo da realidade atual e com um avanço tecnológico absurdo me incomodar um pouco, mas é algo que dá para relevar.

E você? Tá acompanhando a série? Tem alguma outra série nova que você está curtindo? Comenta aí.

***

  1. Ramon Prates comentou aqui no blog sobre novas séries para se acompanhar e na parte 2 estava lá a dica para Almost Human.
  2. Agradecimentos especiais a Silvano Vianna do Cinema Detalhado (que escreveu um post mais entusiasmado que o meu) pela insistência em eu dar mais uma chance pra série que está quase entrando na minha Watchlist oficial.

8 comentários sobre “Almost Human, quase humano, quase uma boa série

  1. tbm achei a mesma coisa que vc,é uma série mediana e não empolga muito,uma pena mesmo,pois adoro quase tudo que leva o nome do J.J. Abrams.eu já estou acompanhando umas 8 séries,sem falar em hannibal, bates motel e the following que voltam agora em 2014,haja tempo 😦

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