Eu nunca tinha ouvido falar desse livro até aparecer na internet as primeiras imagens do filme World War Z. Fiquei muito empolgada e comecei a acompanhar todas as notícias em relação ao filme, fotos, trailer, informações técnicas e o interesse pelo livro foi apenas consequência. Assisti ao filme no cinema e não curti muito mas quando li comentários que ele era completamente diferente do livro, que por sinal era impecável, resolvi comprá-lo. E essa não foi uma tarefa fácil! Com o recém lançamento do filme, era tarefa quase impossível achar o livro. Nem nas livrarias virtuais e muito menos na física.

 Guerra Mundial Z: Uma história oral da guerra dos zumbis é um agrupamento de notas, contadas na primeira pessoa, onde um agente das Nações Unidas relata toda sua pesquisa sobre a Guerra Z. Brooks, conta como foi a busca da origem dessa devastadora pandemia e a forma que foi conduzida lá no início, mostrando como as autoridades mascararam a gravidade do problema. A luta para entender melhor o que estava acontecendo em país X e Y, o que era rumor e o que era verdade, quando um improvável país resolveu assumir o problema e tomou providências políticas/sociais para conter a infecção; apesar da nação dividida com esta decisão… foi o que salvou a população do local. Outros lugares iniciam uma guerra nuclear, alguns fecham as fronteiras, outros perdem o controle e quando a epidemia toma proporções mundiais começa o evento chamado de O Grande Pânico. Nesse momento não é mais possível esconder da população que está acontecendo, todos precisam se proteger. Inicia-se uma guerra entre humanos x zumbis, humanos x humanos, países x países. Os EUA se mostram um dos lugares mais despreparados para lidar o Grande Pânico, tentativas de vacinas, novas armas, busca por locais seguros, política externa, ecônomia, sobrevivência… tudo isso é discutido dentro de realidade geral da população como também local – nos países envolvidos. Guerra Mundial Z conta tudo isso, após uma década do fim – oficial – da guerra.

Vale muito a pena para os amantes do gênero terror e também para quem curte política. Nada melhor juntar as duas coisas hein?