Crítica | Aves de Rapina (Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa)

O filme trata de um grupo improvável e diferenciado de mulheres reunidas pelo acaso ou pelo destino, inicialmente, com desígnios independentes. Não falta ação, pancadaria e sangue mas há também momentos de fofura. Afinal, é um filme doce, leve e de alma tão pura como a de Arlequina.

O encontro das garotas – e aqui vem o bônus por escolherem mulheres de beleza e idades diversas – vem para marcar o feminino, o poder de cada uma e o modo de perseguirem seus anseios. Além de tudo isso, há espaço para apresentar um pouco da vida pessoal de cada uma das personagens e qual foi o nexo causal que as reuniu.

Margott Robbie faz uma Arlequina suave, engraçada e, as vezes, bastante irritante. É interesse observar como ela acredita que tudo dará certo. Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), em alguns momentos parece estar numa gaiola e, de fato, pode-se perceber que ela está mesmo ‘presa’. Ela se mostra de verdade quando consegue se soltar (fica bem melhor). A Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) faz bem o seu papel, é misteriosa e tem seus motivos. Bárbara Gordon começa como uma mulher que é sempre passada para trás, embora seja mais inteligente do que quem a subjuga. E Cass (Ella Jay Basco) é uma fofura bem espertinha.

Há pouco espaço para pensar no vilão masculino, o Máscara Negra, embora seja um personagem importante para confrontar com todo o lado feminino. Só que se analisado bem, ele não passa de alguém com poder para mandar nos outros. Ele assusta, mas é vazio e seu exército macho é bem caricato.

Aves de Rapina pode não ter um roteiro muito rebuscado, mas é suficientemente divertido. Um dos pontos altos do filme está na trilha sonora que é maravilhosa e se alinha muito bem com as cenas apresentadas.

Arlequina, Canario Negro, Caçadora, Barbara Gordon e Cassandra Gail lutam com as armas que tem. E elas são muito boas nisso!

P.S. Se você não se apaixonar por Bruce, é porque você não tem coração!

4 de 5

3 comentários sobre “Crítica | Aves de Rapina (Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa)

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