Resolvi apagar a minha conta pessoal no Facebook e, na leva, pensei em acabar com tudo. Não foi por causa do último filme de Charlie Kauffman e tampouco por ter visto o documentário “O Dilema das Redes” da Netflix. Sumir do facebook já era um desejo antigo meu, já tinha ensaiado uma vez quando desativei meu perfil mas acabei voltando. Bom, dessa vez foi para valer, Marcio Melo não existe mais. Pelo menos não no facebook.

E no embalo da remoção do meu perfil na rede de Zuckita, acabei pensando em terminar o blog também. Avisei na página do Porra, man! no facebook e, mesmo com o alcance ridículo que lá possui, algumas pessoas vieram conversar comigo e se lamentar. Acordei no dia seguinte triste.

Triste porque foram 13 anos de minha vida dedicado a esse cantinho. Tantas coisas boas que consegui e, mesmo nos últimos anos tendo poucas publicações, este sempre foi o meu refúgio. Parte da minha história e parte de quem sou eu devo a este blog. O Porra, Man! mais do que um espaço para eu desabafar ou reclamar das coisas – na verdade a maior parte do tempo gastei elogiando – me fez conhecer pessoas e lugares. O que mais eu poderia pedir de um hobby?

E foi no dia seguinte quando eu falei que ia acabar com tudo que resolvi dar mais uma chance. Ouvi alguns conselhos, aceitei algumas ajudas e migrei agora para um serviço MUITO mais em conta e que vai me possibilitar voltar a escrever e manter o blog no ar. Perdi quase todas as imagens das publicações antigas mas o que vale são os textos não é mesmo? Por mais que tenham muitos que não me orgulhe em ter escrito e precisem urgentemente serem revisados, eles estão aí desde 2007 para quem quiser ler.

Ainda não é o fim. É tudo o que importa por agora. Amanhã, ou depois, volto aqui para falar das últimas coisas que assisti. E para quem ainda não sabe, estou na POCILGA com um monte de gente legal, escrevendo sobre cultura pop e participando de podcasts também.

Muita coisa né? É, mas a gente tem que se espalhar e não colocar as coisas para acabar.